O Teatro Municipal de Ilhéus (TMI), uma das mais importantes e tradicionais casas de espetáculos do interior da Bahia, completa 24
anos de restauração neste sábado, dia 10 de julho. Como parte da programação, a Fundação Cultural (Fundaci) está trazendo para a cidade o projeto “Mundaréu Sonoro – Uma viagem pelos cantos e recantos existentes em cada um de nós”. Além de reunir teatro, dança, música e cultura popular, o trabalho disponibiliza oficinas gratuitas ministradas pelo artista cearense Martônio Holanda, como criação, figurinos e adereços, musicalidade, dança, arte e cultura popular. As oficinas acontecerão na sede da Fundaci, na rua Jorge Amado, centro da cidade, de terça (6) à sexta-feira (9), sempre das 19 às 22 horas. No sábado, 10 de julho, será realizada no Teatro Municipal de Ilhéus uma única apresentação do show ‘Mundaréu Sonoro’, com a participação dos oficineiros e dos artistas que desenvolveram os trabalhos durante o curso. O convite para assistir ao espetáculo poderá ser adquirido com a entrega de um quilo de alimento não perecível (com exceção de sal), a partir de sexta-feira, na portaria do Teatro. Os alimentos arrecadados serão revertidos em favor de famílias carentes do município. Já as inscrições para as oficinas podem ser feitas na própria Fundação Cultural. O Cine-Teatro Ilhéos (grafia da época) foi inaugurado em 22 de dezembro de 1932, com a exibição do filme “Honrarás tua Mãe”. A partir da sua inauguração, o espaço teve uma participação ativa no lazer da população ilheense e na construção da cultura local. Originalmente, tinha capacidade para receber cerca de mil pessoas e companhias famosas, como a do ator Procópio Ferreira. Segundo a historiografia oficial, o terreno do teatro foi doado pelo prefeito Eusínio Lavigne a um cidadão chamado Celso Valverde Martins para que este realizasse a construção e usasse o empreendimento durante 30 anos, quando, então, o prédio retornaria para a Prefeitura. O Cine-Teatro funcionou regularmente até a década de cinquenta, quando ingressou em um grande processo de decadência. No final daquela década, o terreno foi vendido com o que restava do prédio ao coronel Antonio Olímpio da Silva. Um de seus filhos, o advogado Antonio Olímpio Rhem da Silva, no final de seu primeiro mandato como prefeito da cidade, convenceu sua família, que detinha a posse do prédio, a doá-lo para o município. Anos depois, na noite de 10 de julho de 1986, totalmente recuperado, o Teatro foi reinaugurado com a apresentação do grupo de balé “Corpo”, de Belo Horizonte. Após nova reforma, o prefeito Newton Lima reabriu o TMI em abril do ano passado com a participação do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), uma das mais conceituadas e importantes companhias de danças do Brasil. Desta vez, o tradicional espaço ganhou pinturas interna e externa, restauração das poltronas, melhorias no piso, banheiros, camarins, telhado e sistema de ar-condicionado, e revisão das partes elétrica e hidráulica, além da colocação de novo carpete e da aquisição de modernos equipamentos de iluminação cênica. O trabalho envolveu ainda a eliminação de fissuras nas paredes e uma reforma no foyer e na galeria. Hoje, o TMI é um espaço voltado para formação de público e, também, para o desenvolvimento do talento regional. Durante as duas últimas décadas, o Teatro Municipal recebeu estrelas de primeira grandeza, como Tônia Carrero, Malu Mader, Chico Anísio, Lucélia Santos, Elisabeth Savala, Raul Cortez, Vera Fischer, Baden Powell, Zizi Possi, Toquinho, Carlos Lyra, Artur Moreira Lima e tantos outros nomes expressivos oriundos de todas as áreas artísticas. Atualmente, o Teatro Municipal possui foyer e galeria de arte, além de modernos equipamentos de cenário, iluminação, excelente acústica e ar condicionado central em perfeitas condições de uso. A área do palco é dotada do que há de mais moderno em montagem cênica, com um total de 16 varas de cenário, reguladores, ciclorama, bambolinas, pernas laterais, cortina nobre, carpete e piso do palco formado por quartelados de madeira. A programação é contínua e sempre oferece o que há de melhor na arte e cultura da região.
anos de restauração neste sábado, dia 10 de julho. Como parte da programação, a Fundação Cultural (Fundaci) está trazendo para a cidade o projeto “Mundaréu Sonoro – Uma viagem pelos cantos e recantos existentes em cada um de nós”. Além de reunir teatro, dança, música e cultura popular, o trabalho disponibiliza oficinas gratuitas ministradas pelo artista cearense Martônio Holanda, como criação, figurinos e adereços, musicalidade, dança, arte e cultura popular. As oficinas acontecerão na sede da Fundaci, na rua Jorge Amado, centro da cidade, de terça (6) à sexta-feira (9), sempre das 19 às 22 horas. No sábado, 10 de julho, será realizada no Teatro Municipal de Ilhéus uma única apresentação do show ‘Mundaréu Sonoro’, com a participação dos oficineiros e dos artistas que desenvolveram os trabalhos durante o curso. O convite para assistir ao espetáculo poderá ser adquirido com a entrega de um quilo de alimento não perecível (com exceção de sal), a partir de sexta-feira, na portaria do Teatro. Os alimentos arrecadados serão revertidos em favor de famílias carentes do município. Já as inscrições para as oficinas podem ser feitas na própria Fundação Cultural. O Cine-Teatro Ilhéos (grafia da época) foi inaugurado em 22 de dezembro de 1932, com a exibição do filme “Honrarás tua Mãe”. A partir da sua inauguração, o espaço teve uma participação ativa no lazer da população ilheense e na construção da cultura local. Originalmente, tinha capacidade para receber cerca de mil pessoas e companhias famosas, como a do ator Procópio Ferreira. Segundo a historiografia oficial, o terreno do teatro foi doado pelo prefeito Eusínio Lavigne a um cidadão chamado Celso Valverde Martins para que este realizasse a construção e usasse o empreendimento durante 30 anos, quando, então, o prédio retornaria para a Prefeitura. O Cine-Teatro funcionou regularmente até a década de cinquenta, quando ingressou em um grande processo de decadência. No final daquela década, o terreno foi vendido com o que restava do prédio ao coronel Antonio Olímpio da Silva. Um de seus filhos, o advogado Antonio Olímpio Rhem da Silva, no final de seu primeiro mandato como prefeito da cidade, convenceu sua família, que detinha a posse do prédio, a doá-lo para o município. Anos depois, na noite de 10 de julho de 1986, totalmente recuperado, o Teatro foi reinaugurado com a apresentação do grupo de balé “Corpo”, de Belo Horizonte. Após nova reforma, o prefeito Newton Lima reabriu o TMI em abril do ano passado com a participação do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), uma das mais conceituadas e importantes companhias de danças do Brasil. Desta vez, o tradicional espaço ganhou pinturas interna e externa, restauração das poltronas, melhorias no piso, banheiros, camarins, telhado e sistema de ar-condicionado, e revisão das partes elétrica e hidráulica, além da colocação de novo carpete e da aquisição de modernos equipamentos de iluminação cênica. O trabalho envolveu ainda a eliminação de fissuras nas paredes e uma reforma no foyer e na galeria. Hoje, o TMI é um espaço voltado para formação de público e, também, para o desenvolvimento do talento regional. Durante as duas últimas décadas, o Teatro Municipal recebeu estrelas de primeira grandeza, como Tônia Carrero, Malu Mader, Chico Anísio, Lucélia Santos, Elisabeth Savala, Raul Cortez, Vera Fischer, Baden Powell, Zizi Possi, Toquinho, Carlos Lyra, Artur Moreira Lima e tantos outros nomes expressivos oriundos de todas as áreas artísticas. Atualmente, o Teatro Municipal possui foyer e galeria de arte, além de modernos equipamentos de cenário, iluminação, excelente acústica e ar condicionado central em perfeitas condições de uso. A área do palco é dotada do que há de mais moderno em montagem cênica, com um total de 16 varas de cenário, reguladores, ciclorama, bambolinas, pernas laterais, cortina nobre, carpete e piso do palco formado por quartelados de madeira. A programação é contínua e sempre oferece o que há de melhor na arte e cultura da região.
JÁ O TEATRO DE ITABUNA, O PALERMA DO JAQUES WAGNER DEIXA SE TRANSFORMAR EM REFERÊNCIA DE DESCASO GOVERNAMENTAL!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirMARIA CONCEIÇÃO DE REITAS
O Teatro Municipal de Ilhéus é um Patrimônio que devemos protejer, preservar, pode haver sim reformas em um patrimônio histórico, mas que seja do mesmo modo e não mude o modelo do objeto ou da casa. Ali está toda história de nossos antepassados de nossa verdadeira origem, está nesse monumento, querendo ou não historicamente encrível...
ResponderExcluirportanto Patrinonio Historico e algo unicamente que define nossa vida antepassadamente antiga
Preservar o patrimônio cultural é uma forma de reaviver nossa identidade, nossa memória, é algo de valioso que temos e não devemos deixar que fique extinta,
ResponderExcluirpor isso a melhor forma de preservação e a sustentabilidade.
Sustentar e fazer com que mesmo com modificações o patrmônio continue em seu estado antigo.
A preservação permite à população o acesso à memória coletiva, conhecendo e interpretando o passado para constituir no presente a identidade da comunidade. Assim passa a compreender melhor a sua cidade atribuindo-lhe novo valor, e intervindo positivamente nela.
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