Uma pesquisa desenvolvida em 2008, na Bahia, pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, concluiu que há uma alta incidência de violência sex
ual entre crianças e adolescentes no estado. Os dados divulgados pela instância governamental apontam preocupantes números. Foram entrevistados 22 jovens, sendo 13 de Salvador e nove de Feira de Santana. Um dos pontos mais importantes da pesquisa diz respeito à percepção das jovens quanto à exploração sexual: 59,1% responderam se sentir vítimas e algumas revelaram como principal motivo para permanecerem na atividade a questão financeira. Outras contaram que não recebiam o pagamento pelo trabalho que faziam ou que consideravam que mereciam ganhar mais. Alguns adolescentes disseram ser obrigados a fazer o que não queriam, que apanhavam caso se recusassem a fazê-lo e se queixaram de não ter apoio da família. No entanto, 36,4% afirmaram não se sentir vítimas por considerar que estão trabalhando ao vender o corpo. Dentre esses, houve quem respondesse que “não entendia o contexto”, “ganhava dinheiro e comia”, “era para sobrevivência”, “fez o que quis”, ou que era “uma forma de sair de casa”. A estatística também apontou que 54,5% dos entrevistados não têm o ensino fundamental completo e 33,3% moravam em área de risco. O resultado da pesquisa deve ser utilizado como base para implementação de políticas públicas na Bahia, voltadas às crianças e adolescentes vulneráveis à prática da exploração sexual. A questão da exploração sexual transcende o Nordeste brasileiro, sendo considerado um problema de abrangência nacional e agravado pela ausência de políticas públicas que ajudariam a criança a crescer longe desse tipo de violência. (Eric Luis Carvalho).
ual entre crianças e adolescentes no estado. Os dados divulgados pela instância governamental apontam preocupantes números. Foram entrevistados 22 jovens, sendo 13 de Salvador e nove de Feira de Santana. Um dos pontos mais importantes da pesquisa diz respeito à percepção das jovens quanto à exploração sexual: 59,1% responderam se sentir vítimas e algumas revelaram como principal motivo para permanecerem na atividade a questão financeira. Outras contaram que não recebiam o pagamento pelo trabalho que faziam ou que consideravam que mereciam ganhar mais. Alguns adolescentes disseram ser obrigados a fazer o que não queriam, que apanhavam caso se recusassem a fazê-lo e se queixaram de não ter apoio da família. No entanto, 36,4% afirmaram não se sentir vítimas por considerar que estão trabalhando ao vender o corpo. Dentre esses, houve quem respondesse que “não entendia o contexto”, “ganhava dinheiro e comia”, “era para sobrevivência”, “fez o que quis”, ou que era “uma forma de sair de casa”. A estatística também apontou que 54,5% dos entrevistados não têm o ensino fundamental completo e 33,3% moravam em área de risco. O resultado da pesquisa deve ser utilizado como base para implementação de políticas públicas na Bahia, voltadas às crianças e adolescentes vulneráveis à prática da exploração sexual. A questão da exploração sexual transcende o Nordeste brasileiro, sendo considerado um problema de abrangência nacional e agravado pela ausência de políticas públicas que ajudariam a criança a crescer longe desse tipo de violência. (Eric Luis Carvalho).
Existem características que agravam o crime sexual que se pratica contra crianças e adolescentes.
ResponderExcluirBiologicamente, criança é o indivíduo cujo aparelho reprodutor ainda não esta funcional, para indivíduos femininos, antes da menarca; e para indivíduos masculinos, antes dos testículos começarem a produzir espermatozoides.
Legalmente, criança é o indivíduo com até 12 anos de idade, porém entre 12 e 13 anos, apesar de ser considerado adolescente, a lei caracteriza esses indivíduos como incapaz para decidir sobre sexo, e caso ocorra, mesmo com o consentimento do adolescente, o ato sexual de um adulto com esse adolescente será caracterizado como estupro presumido.
Carlos Benevides de Oliveira
Val Cabral
ResponderExcluirA maioria dos pedófilos é gente considerada "bom samaritano"..., pessoas boas, pessoas que fazem o bem." Eles tem esse perfil. São lobos em forma de ovelhas, é preciso muito cuidado! Aderval Santos
TEM QUE ARROMBAR O RABOOOOOOOOOOOOOOOOOOO DESSES PUTOS SAFADOS.
ResponderExcluirRILDO
Antes de qualquer coisa, ser pai e mãe atualmente é uma grande responsabilidade, tem que ter uma consciência enorme do que se tem em mãos. A monitoração tem que ser frequente, e o cuidado com a molecada, redobrado. O mundo ficou muito malicioso, e nossas crianças é que sofrem com isso. Reinaldo Dantas
ResponderExcluirPrezado amigo Val Cabral
ResponderExcluirÉ uma pena que exista gente que olha com olhos de desejo uma criança. É lamentavel que crianças pensem como adultos, seja pelo motivo que for ou pela pressao que for.
Pedofilo não é gente, e os direitos constitucionais deveriam ser negados a estes monstros. Que Deus cuide deles, lá em cima, pq os presos cuidarão deles aqui em baixo.
Paulo do Pontalzinho
paupont@bol.com.br
Val Cabral, por mim eu mataria todos que são capazes de fazer algo do tipo, e principalmente aqueles que ja fizeram isso... só quem ja passo por uma situalçao dessas sabe do que eu to falando…é algo que vc carrega ora vida toda…minha namorada ja sofreu de assédio... por um professor de dança.e toda vez que eu vejo algo na tv a respeito disso ou algo que se trata de dança... eu me lembro... é a pior sensação do mundo…sem comentarios pra mim isso não é doença e muito menos desejo e sim a or primeiro passo pro inferno... a unica coisa que me liberta desse mal é Deus que eu seiq ue ele esta vendo tudo, e uma pessoa dessa vai pagar pelo o que fez... quem faz algo assim não tem espaço no reino de Deus.
ResponderExcluirAntonio Araújo
É a coisa mais absurda que existe. Aproveitar-se de um ser que não tem qualquer capacidade de defesa. Me dá nojo só de pensar. Sérgio Amando
ResponderExcluirMe pergunto quase todos os dias o que faria se eu descobrisse que alguém abusou de meu filho, não sei se perderia a cabeça…
ResponderExcluirFico muito triste quando vejo casos escabrosos na tv de abuso contra crianças indefesas. Dói meu coração imaginar o sofrimento dessa criança sem ter ninguém pra quem contar, alguém que a defenda.
Fico aliviada em saber que exista serviços como disque-denúncia, mas me dá aflição em pensar que ainda há tantos casos em que não há uma testemunha para denunciar, apenas a própria criança.
Regina Sales de Magalhães
Muito bom, nesses dias acabei descubrindo que minha namorada foi abusada sexualmente quando tinha 12 anos, por um amigo da familia que vivia na casa dela, ele passou 2 meses abusando dela ameaçando matar todo mundo la se ela contasse, e a avó dela sofre do coração. Foi um choque imenso pra mim aquilo, fiquei totalmtente sem reação. Ela tinha medo de me contar pois pensava que eu poderia deixa-la, ela ate se mudou de estado e veio pra ca pra tentar ter uma vida nova, mas estou aprendendo a conviver com isso, eu a amo demais, e mesmo sabendo que vamos demorar para ter uma vida sexual ativa, ja que ela ainda carrega algum trauma consig. E Agente pensa que isso só acontece nos noticiarios, mas nem imagina que pode estar acontecendo bem perto de vc, e nem passa pela sua cabeça, depois disso passei a prestar mais atenção na minha irmã mais nova, nunca se sabe. Sds!
ResponderExcluirJá conheci realmente pessoas que passaram por esses traumas, algumas se tornam pessoas mais fechadas, com maior dificuldade de se relacionar e de confiar em alguém. Uma vitima de pedófilos devem ter acompanhamento médico e psicológico para que possa voltar a uma vida mais fácil, falar que a vida será normal é difícil, mas pelo menos voltará com o tempo a confiar nas pessoas que a amam.
ResponderExcluirJosué Tavares
A exploração sexual infantil deveria ter pena de morte, porque constranger uma criança è coisa grave principalmente pelos familiares.
ResponderExcluirIsso tem que parar, não podemos continuar admitindo tal barbária, portanto a infomação aos Pais e educadores é o melhor caminho a ser seguido. Ensinar crianças e adolescentes a se proteger é uma atitude nobre diante de um crime cada vez mais presente na sociedade.
ResponderExcluirEnsinem seus filhos a dizer não!
ResponderExcluirFale sobre o seu corpo, diga que ele é sagrado e que ninguém poderá tocá-los. Também ensine que nunca toquem o corpo de outra pessoa, e se algum adulto, ou quem quer que seja pedir que o faça, ou que mostrem suas partes intímas a eles, sempre deverão dizer um “NÂO” bem enfático, ensinem para que eles digam que você os ensinou que não devem mostrar suas partes intímas a ninguém e muito menos tocar outra pessoa, nem permitir que os toquem. Ensinem isso sempre que puder, repita até que eles consigam falar por si próprios.
CASO VOCÊ ESTEJA VIVENDO UMA EXPERIÊNCIA ONDE SEUS FILHOS SEJAM VITÍMAS DE ATOS DE ABUSO SEXUAL, DENÚNCIE, VOCÊ NÃO PODE IMAGINAR O QUANTO ISSO PODE PREJUDICAR A VIDA DELES, EM TODOS OS SENTIDOS, LIGUE 100 DE QUALQUER TELEFONE, TODAS AS PROVIDÊNCIAS SERÃO TOMADAS.
ResponderExcluirEnsinem seus filhos a gritar:
ResponderExcluirMesmo após dizer não,deverão gritar por socorro quando qualquer pessoa insistir para que os toquem, ou que desejem tocá-los, ensinem para que gritem o mais alto que puderem, chamando a atenção de outras pessoas.
Todas as formas de violência contra a criança produzem conseqüências nefastas ao desenvolvimento infantil.
ResponderExcluirÉ importante que a sociedade esteja sensível e alerta sobre os efeitos que a violência, principalmente a sexual, causa em crianças e adolescentes. É necessário adotar medidas para que nenhum menino ou menina tenha uma vida interrompida por qualquer forma de violência ou negligência.
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