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Natal Itabuna

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Trief

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11 de julho de 2010

NOSSAS CIDADES ESTÃO ASFIXIANTES

As cidades podem tornar-se locais onde viver será um sacrifício e todos os confortos que a vida moderna voltada para o consumismo e o lazer entre quatro paredes, bem entendido, restaurantes, bares, cinemas e clubes, não suprirão as necessidades básicas de qualidade de vida associada ao acesso a parques e jardins, abastecimento de água, esgotamento sanitário, transporte urbano, segurança e acessibilidade. No mundo todo há exemplos de sobra de cidades onde o viver de verdade tornou-se um exercício diário de paciência e onde os seres humanos estão se adaptando a uma dura rotina de engarrafamentos e outros problemas urbanos, os quais, por um lado são resolvidos por obras e obras que alargam ruas, criam avenidas, constroem novos sistemas de abastecimento água e de esgotamento sanitário e, por outro lado, não são resolvidos nem serão porque os limites físicos e naturais das cidades estão ultrapassados ou estão sendo. Apesar de toda pujança e opções de consumo que cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e salvador possam oferecer, é fácil imaginar que quem mora nessas cidades já não tem mais uma vida tranquila. Muita riqueza, muita pobreza também, muitas oportunidades de negócio e poucas chances de se vislumbrar uma vida saudável nessas cidades. No Brasil, a começar por São Paulo e sua região metropolitana, com quase 20 milhões de habitantes, as outras cidades como Recife, Fortaleza, Brasília, Salvador, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, por exemplo, dão evidentes sinais de estresse urbano e esgotamento de fontes naturais capazes de permitir a manutenção de seu crescimento a um custo aceitável. A cada dia que passa manter essas cidades e suas regiões metropolitanas, provendo-as de serviços públicos que garantam qualidade de vida aos seus moradores, deixou de ser um desafio e tornou-se um delírio ou um pesadelo. O poder público, a quem cabe buscar e implantar as soluções que viabilizem as cidades, por mais que faça não conseguirá trazer vida normal de volta às grandes cidades. Uma das saídas é começar realmente a criar condições para que as cidades médias e pequenas possam transformar-se em pólos de atração de novos negócios e de melhor qualidade de vida. Só que, bem antes de tudo, é preciso ter um plano estadual e planos municipais de desenvolvimento e negócios, onde se estabeleça com precisão o que cada cidade ou região é capaz de absorver para que em cada uma delas não venham a ser criados também os centros urbanos de “inconvivência”. As cidades como Itabuna, Ilhéus, Jequié, Vitória da Conquista..., podem ser a oportunidade de desenvolvimento que a região necessita ter, muito antes de estar se querendo fazer com que as suas regiões metropolitanas virem uma grande São Paulo.

4 comentários:

  1. Existem textos que merecem nossos aplausos, por expressarem nossas convicções. E este é o caso deste
    artigo. Parabéns. Fernando Hage

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  2. ITABUNA ESTÁ UMA BAGUNÇA. E O MAIS GRAVE, É QUE NÃO VEJO SINAIS DE QUE HAVERÁ MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS A CURTO PRAZO. PRINCIPALMENTE, PORQUE O GOVERNO QUE AÍ ESTÁ, NÃO TEM COMPETÊNCIA E NEM INTERESSE DE FAZER ITABUNA SE TORNAR UMA CIDADE MAIS AGRADÁVEL.
    WILSON GÓES

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  3. Val Cabral
    Já que não tá havendo mudança em nossa cidade, acho que mais oportuno é a gente se mudar de Itabuna!!!!!!
    Antonio Jorge de Magalhães

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  4. A quem apelar se Itabuna hoje parece ser uma cidade sem lei, sem governo, sem rumo?

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