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Natal Itabuna

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Trief

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16 de julho de 2010

ITABUNA: CEM ANOS DE VIDA E UM SEM FIM DE HISTÓRIAS A SEREM CONTADAS...

Talvez a expressão “cem anos não são cem dias” seja única na língua portuguesa. As pessoas costumam usá-la para destacar um sentimento. É como se fatos acontecidos ao longo desse tempo valessem mais que um século. Por mil anos, por exemplo, quiçá uma eternidade. Se pudéssemos juntar em um só lugar todas as pessoas que ocuparam, colonizaram, fundaram, viveram e vivem em Itabuna nos últimos cem anos teríamos muitas histórias e estórias para contar. Cada um contaria a sua história. Desde os primeiros colonizadores, cada um narraria a sua própria história. Todos! Mortos e vivos. Da cidade e das matas. Cada um em cada família contaria sua história de vida. Até os solitários. Os que vieram de terras distantes sozinhos aventurar. Se pudéssemos fazer isso, cem anos ganhariam uma expressão de eternidade. É assim que me sinto em relação aos “Cem anos de Itabuna”. Cada palavra, cada frase, cada gesto e sentimento, cada casa, beco, rua, praça ou escola ditas e feitas nesses cem anos tem algo a nos dizer. Somos parte de um todo que ganha vida quando nos referimos a nossa cidade de Itabuna. Cem anos pode parecer muito pouco em relação à existência, mas quando juntamos todas as histórias e estórias mergulhamos na eternidade. Cada um de nós trás em si a própria eternidade. Conheço histórias de muitas famílias de Itabuna. De homens que do nada extraíram fortunas, de afortunados que perderam tudo. Histórias de descendentes árabes, portugueses espanhóis e outras nacionalidades. Dos brasileiros nordestinos e dos sulistas. Dos que mataram e dos que morreram. De fazendeiros, trabalhadores rurais, posseiros, vaqueiros, comerciantes, professores, políticos e até histórias e estórias de prostitutas e de jagunços. As escutei a luz de velas, em volta de fogueiras, nas noites de luar ou ao cair da tarde. Nas casinhas, casarões, nas estradas vicinais os cacauais e ramais. Nos bares, nos botecos nas caçadas e pescarias no moribundo rio cachoeira. As ouvi com a alma como se eu mesmo fizesse parte delas. Cada um de nós (itabunenses) tem uma história pra contar sobre Itabuna. Itabuna é isso: histórias de vidas de pessoas que se foram e de outras que estão fazendo muita coisa boa acontecer. Como disse, são cem anos e um sem fim de histórias e estórias a serem contadas... Algumas ouvi, outras vivi, afinal de contas, como filho de Itabuna também tenho a minha história para contar! E você?

Um comentário:

  1. Sabe-se muito bem de quem partiu a autorização para negociar a área do terreno doado. Foi o presidente da API João Rodrigues, juntamente com a anuência da professora Miralva e com o aval da professora Ivone Menezes, esposa do atual proprietário do imóvel no momento. Isso tudo que vcs estão vendo é uma tamanha de uma picaretagem e apropriação indébita do patrimônio público, doado pelo poder público para locupletação de poucos. Hoje essa área pertence ao esposo da professora Ivone, Agnaldo Menezes, fiel escudeiro do deputado Geraldo Simões e Miralva Moitinho. É minha gente, tá passando da hora do ministério público e a prefeitura de Itabuna se manifestar, vocês não acham?! Roberto Cavalo

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