Na Copa do Mundo de futebol assistimos aos desfiles de muitos craques que avançavam e saiam com suas seleções nas fases eliminatórias, ao que
se convencionou chamar de mata-mata. Ali se viu atletas de alta performance, conhecidos e reconhecidos em todo o mundo, maioria com idade entre os 20 e 30 anos, com imagens associadas a produtos de alta tecnologia. O mata-mata vitimou o Brasil com a derrota para a Holanda, a Argentina caiu de quatro diante da Alemanha, nos livrando do nu prometido pelo seu treinador, Maradona. Enquanto isso, nas ruas de Itabuna, em qualquer horário, assistimos ao desfile de farrapos humanos destruídos pelo crack, substância entorpecente derivada do substrato de cocaína que, associada a bicarbonato, é fumada em pequenos cachimbos, ou em latinhas de alumínio. Na copa do crack o mata-mata ocorre na vida toda do dependente e sempre com caráter eliminatório, nos embates entre os próprios traficantes, e estes com os usuários devedores, elevando Itabuna à condição de campeão nacional de vulnerabilidade juvenil na questão da insegurança pública. Os craques de futebol têm vida curta e desgastante no esporte, os craqueiros não conseguem sequer viver muito, poucos deles passam ou chegam aos 30 anos, vitimados por homicídios ou doenças decorrentes do uso da droga. Os craques de futebol são identificados precocemente por olheiros espalhados pelo País assistindo às peladas nos campos improvisados, filmando-os para apresentá-los aos empresários e futuros procuradores de suas carreiras. Os empresários do futebol investem muito nos futuros craques, ofertando educação, saúde e todo o suporte para a vida saudável, mas cobrando disciplina e resultados, tendo sorte, viram milionários – craque e empresário. Os craqueiros são geralmente originados em famílias desestruturadas, muitos deles sem referência da figura paterna, não frequentam escolas ou saem delas muito cedo, não encontram ocupação para dar vazão à energia juvenil e logo são apresentados às drogas que, mesmo em curto espaço de tempo, oferta uma vida de glamour assemelhada aos craques de futebol tão admirados. Cooptados pelos empresários do tráfico, se disciplinado e cumpridor das metas estabelecidas pelo negócio, conseguirá grana suficiente para botar uns brinquinhos nas orelhas, tênis legal, bermudas e blusas de marcas famosas, mais uma pretendida menininha para completar o kit. A fissura do craqueiro pela droga impede uma vida regrada, mesmo no crime, logo recebendo passe livre dos narcoempresários para vagar nas ruas das cidades. A jogada é furtar tudo o que aparece na frente para ter renda para comprar a droga, com o risco de tomar um cartão vermelho – o sangue da morte violenta.
se convencionou chamar de mata-mata. Ali se viu atletas de alta performance, conhecidos e reconhecidos em todo o mundo, maioria com idade entre os 20 e 30 anos, com imagens associadas a produtos de alta tecnologia. O mata-mata vitimou o Brasil com a derrota para a Holanda, a Argentina caiu de quatro diante da Alemanha, nos livrando do nu prometido pelo seu treinador, Maradona. Enquanto isso, nas ruas de Itabuna, em qualquer horário, assistimos ao desfile de farrapos humanos destruídos pelo crack, substância entorpecente derivada do substrato de cocaína que, associada a bicarbonato, é fumada em pequenos cachimbos, ou em latinhas de alumínio. Na copa do crack o mata-mata ocorre na vida toda do dependente e sempre com caráter eliminatório, nos embates entre os próprios traficantes, e estes com os usuários devedores, elevando Itabuna à condição de campeão nacional de vulnerabilidade juvenil na questão da insegurança pública. Os craques de futebol têm vida curta e desgastante no esporte, os craqueiros não conseguem sequer viver muito, poucos deles passam ou chegam aos 30 anos, vitimados por homicídios ou doenças decorrentes do uso da droga. Os craques de futebol são identificados precocemente por olheiros espalhados pelo País assistindo às peladas nos campos improvisados, filmando-os para apresentá-los aos empresários e futuros procuradores de suas carreiras. Os empresários do futebol investem muito nos futuros craques, ofertando educação, saúde e todo o suporte para a vida saudável, mas cobrando disciplina e resultados, tendo sorte, viram milionários – craque e empresário. Os craqueiros são geralmente originados em famílias desestruturadas, muitos deles sem referência da figura paterna, não frequentam escolas ou saem delas muito cedo, não encontram ocupação para dar vazão à energia juvenil e logo são apresentados às drogas que, mesmo em curto espaço de tempo, oferta uma vida de glamour assemelhada aos craques de futebol tão admirados. Cooptados pelos empresários do tráfico, se disciplinado e cumpridor das metas estabelecidas pelo negócio, conseguirá grana suficiente para botar uns brinquinhos nas orelhas, tênis legal, bermudas e blusas de marcas famosas, mais uma pretendida menininha para completar o kit. A fissura do craqueiro pela droga impede uma vida regrada, mesmo no crime, logo recebendo passe livre dos narcoempresários para vagar nas ruas das cidades. A jogada é furtar tudo o que aparece na frente para ter renda para comprar a droga, com o risco de tomar um cartão vermelho – o sangue da morte violenta.
Até hj eu naum conheço ninguem q dure muito usandu crack...
ResponderExcluirSérgio Alves
Não sei se na Bahia, já existe algum programa sobre o crack, com o tema _ PARA SER CRAQUE BASTA NÃO USAR O CRACK, pois sou professora da rede publica estudual, e estou elaborando um projeto sobre drogas; então gostaria de saber se ja existe, pois caso positivo, tenho que encontra outro titulo, pois inicialmente, seria SEJA UM CRAQUE NÃO USE CRACK.
ResponderExcluirMaria Conceição Costa
O crack é tão perigoso que até o próprio traficante que tem consciência desse perigo, de tal droga não faz uso. Dificilmente e raramente um traficante usa o crack o que não ocorre com os outros tipos de drogas em que muitos deles também as utilizam em consumo próprio. A disseminação do crack é constante e diariamente prende os menos avisados assim como uma teia de aranha para as suas presas, transformando as suas vítimas em verdadeiros mortos-vivos a perambular pelo submundo da sociedade.
ResponderExcluirGutemberg Matos
Prezado amigo Val Cabral
ResponderExcluirEstamos em aguda e profunda crise urbana e social relacionada ao crack, essa droga avassaladora, aniquiladora e mortal que vem fazendo vítimas e mais vítimas diariamente em todo canto do nosso País.
O crack trás a morte em vida do seu usuário, arruína a vida dos seus familiares, aumenta a criminalidade onde se instala, degrada e mata mais do que todas as outras drogas juntas.
De poder sobrenatural o crack pode viciar o usuário já na sua primeira ou segunda experiência e o que vem depois é a tragédia certa. Crack e desgraça são indissociáveis e quase palavras sinônimas. Relatos dos seus usuários e familiares, fatos policias diários e opiniões de especialistas sobre os efeitos e as conseqüências nefastas da droga podem ser resumidos em três palavras tão básicas quanto contundentes: sofrimento, degradação e morte.
Com todo estes fatos, só nos resta saber o que faz um indivíduo veredar por este vício suicida e lastimável?
Será que há por aqui algum especialista que possa nos conceder resposta a esta indagação?
Paulo do Pontalzinho
paupont@bol.com.br
Val Cabral
ResponderExcluirNão podemos achar que a polícia ou a medicina resolverão os problemas, que, muitas vezes, se iniciam nos lares, escolas e outros lugares de convivência, principalmente dos jovens, mais expostos, por vários motivos, à atração do mundo das drogas. A conscientização e o investimento em massa na área da educação, na prevenção, com aulas, palestras, seminários e um convívio mais profundo e dialogado no seio da sociedade especialmente entre pais e filhos, poderá livrar-nos dessa epidemia. No País do futebol precisamos sempre formar mais e mais competentes e excelentes atletas craques da bola, do esporte e não incompetentes e debilitados cracks desta droga satânica.
Rildo
Só espero que Ronaldinho não use crack.
ResponderExcluirAí confundiriamos os dois numa só droga!!!!!
Roberto Monteiro
Prefiro o craque de um time de futebol... o crack da pera que mata e alucina, é para quem não tem juízo e amor próprio!
ResponderExcluirRuth