As mãos trêmulas empunham uma toalha que enxugava lágrimas de olhos sofridos de uma mãe, Valdinéia Oliveira, de 35 anos. Enquanto aguardava a liberação do corpo do filho mais velho, José Rodrigo Oliveira, de 17 anos, a diarista contou a luta que enfrentou para tirá-lo do vício das drogas. O adolescente, que possuía duas passagens na Delegacia do Adolescente Infrator (DAI), foi encontrado morto, na última quarta-feira, em um terreno abandonado no bairro da Boa Vista do São Caetano. Criado com avós paternos, José Rodrigo sempre foi uma criança alegre e amorosa com a família, até que, aos nove anos de idade, conheceu o crack, que o levou à morte e gerou a desestruturação familiar. Com a morte da avó, o garoto saiu de casa e passou a conviver, embaixo do viaduto do Aquidabã, na companhia de outros usuários de drogas. Várias tentativas para tirar o menino do vício foram colocadas em prática pela família. Sob lágrimas, Valdinéia enumera as vezes que tentou internar o filho. “Apesar de não morar com ele, fiz de tudo por esse menino, mas nada adiantou”, contou. De acordo com o pai, José Roberto Lima da Silva, o menino não apresentava vontade de se libertar do vício. “No fundo, sabíamos que o fim seria esse, ele foi internado quatro vezes e não adiantou”, contou o açougueiro. O adolescente foi assassinado com tiros na cabeça e peito e, segundo a polícia, o crime pode ter sido motivado por cobranças de dívidas de drogas. (Daniela Pereira).
As drogas é uma triste realidade que ocorre entre as crianças e adolescentes em nossa cidade. Traficantes estão usando os nossos adolescentes para vender seus peçonhentos produtos, é muito triste esta situação, o fim todos já sabem: a morte!
ResponderExcluirÉ isto. Precisamos unir forças para combater este mal.
ResponderExcluirPoder público, priorizem nossas crianças e adolescentes com atividades sadias e não precisarão de tantas cadeias.
ResponderExcluir- Universidades podem criar projetos em conjunto com a prefeitura ou ONG's para promover passeios educativos, cursos profissionalizantes, educação ambiental, cultural...
ResponderExcluir- Os bairros necessitam de lugar propício para estes meninos e meninas brincarem, gastarem suas energias. Quadras poli-esportivas (com professores, pelo menos de vez em quando), academias públicas, pista de skate...
- Pais, escola e comunidade precisam se unir para encontrar alternativas locais. Precisam conversar sobre o que pode chamar a atenção destes adolescentes... artes, dança, teatro, esporte, informática...
Se os governantes não pensarem nos nossos jovens, teremos muitas mães como esta, relatando e chorando a morte do seu filho!
Bom dia! a triste realidade... entao se o governo nao faz nada, esta na hora de nos mesmo fazermos! vamos fazer isso ai que esta escrito no comentario 2, vamos ter quer ir a luta, esperar nao da mais, so falar nao adianta nada!!! tome a iniciativa e comece nos bairros a organizar algo assim porque toda essa situaçao triste ainda pode piorar!
ResponderExcluirlindacarinhosa1@hotmail.com