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4 de junho de 2010

COMERCIANTES PROTESTARAM CONTRA O ABANDONO DO PELOURINHO

Com suas artérias entupidas pela insegurança e falta de políticas públicas, o coração de Salvador clama mais uma vez por oxigênio. Ontem à tarde, as ruas de paralelepípedos do Pelourinho foram tomadas por comerciantes que pediram providências para a degradação da área, tombada como patrimônio da humanidade. Segundo a Associação de Comerciantes do Pelourinho (Acopelô), como se não bastasse os problemas já existentes, a prefeitura aumentou os impostos (IPTU e ISS) em 40%, numa época em que 87% dos 276 comerciantes estão em pré-falência. No lugar do carro de som, percussão. Se não fossem as camisas e as faixas pretas, iria parecer mais um dia de festa no Pelourinho. “Mas do jeito que as coisas andam, os tempos áureos do Pelô não voltarão nunca”, reclamou o empresário Ernesto Cristiano, 54 anos, dono da Olímpia Turismo, a primeira agência de viagens do Pelourinho. Segundo relatos dos comerciantes, que não são poucos, nos finais de semana, o Pelourinho fica desguarnecido e alguns bandidos atuam livremente. Para piorar a situação, as 14 câmeras instaladas no local estão quebradas. “Precisamos de ações emergenciais para fortalecer o turismo. As pessoas investiram seu dinheiro, em 1992, acreditando que haveria as dez etapas da revitalização. Até hoje, a sétima etapa está parada”, reclamou Lenner Cunha presidente da Acopelô. As portas fechadas de alguns estabelecimentos foram outros sinais do protesto. “Até a H.Stern, que há dez anos tá aqui, fechou as portas. O dono pediu autorização à matriz no Rio de Janeiro”, contou Cristiano. As faixas pretas penduradas em vários pontos representavam o comércio morto. “Os mendigos e os filhos do crack tomam conta das ruas. Diariamente, eles abordam insistentemente as pessoas, ao ponto de coagi-las. Isso afasta os clientes”, lamentou Carlos Araújo Alves Pereira, 54 anos, proprietário da joalheira Big Axé. No ritmo dos tambores, a multidão seguiu do Terreiro de Jesus até a rua Inácio Acioly, onde houve concentração em frente à Secretaria de Cultura do Estado (Secult). “Eu tenho um caso de amor com tudo isso aqui. As autoridades não podem deixar o Pelô de lado. O povo que não preserva o passado jamais terá um futuro”, bradou Clarindo Silva, dono do restaurante Cantina da Lua, um dos locais mais procurados por turistas no Centro Histórico. Pouco antes de dispersão, a assessoria de comunicação da Secult informou que todas as reivindicações fazemparte das medidas previstas para o Pelô, que serão lançadas pelo governador Jaques Wagner no dia 10 ( próxima quinta- feira), com a presença do presidente Lula. (Bruno Wendel).

10 comentários:

  1. Só quero ver se teremos esse incompetente do Jacques Wagner por mais 4 anos?!
    Que essas e outras barbaridades que estão acontecendo em Salvador sirvam de exemplos para as próximas eleições...

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  2. Cadê o Secretário para responder ao apelo desse povo que vem sofrendo com o abandono do Centro Histórico? Centro Histórico que deu muito trabalho para ACM restaurar e que hoje está entregue as baratas do PT, ao abandono geral.

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  3. Esta é a "Bahia de todos nós", praticamente entregue aos bandidos. Só nos resta rezar para que o Sr. do Bomfim nos proteja e inspire os baianos a votar melhor nas próximas eleições...

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  4. O que se pode dizer de uma cidade que não cuida da sua própria cultura? Ninguém merece tanto abandono...

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  5. É uma vergonha essa situação,sendo o pelourinho o cartão postal de salvador. Até quando vamos deixar acabar com nossa cidade? Chega de ilusão, queremos solução,não máscara de eleição em eleição!!!

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  6. Sem segurança e sem estacionamento, não piso meus pés no pelourinho.

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  7. Sempre votei no PT,porque pensava que era o Partido dos Trabalhadores,mais agora vejo que é o partido das trapaças,a nossa capital virou uma praça de guerra,nos transformamos no estado mais violento do país,nossas atrações turísticas estão todas decadentes,e eu contribuir para essa decadência, pois votei em Jaques Wagner,e não cometerei o mesmo erro em Outubro.

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  8. Reclamar de que? Eles não aceitam cartão de crédito,cobra preços abusivos,o lugar fede a baratas, fezes e é cheio de traficantes e ladrões...

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  9. Só na Bahia, que um centro histórico é abadonado, em lugar nenhum do mundo você ver isto, que vergonha!

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  10. Queda nas vendas?!! Diminuam os preços!!

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