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29 de maio de 2010

JORNAL REAFIRMA O CAOS NA SEGURANÇA

Na edição desta sexta-feira (28), o Jornal A tarde, em editorial intitulado “reação atípica”, analisa a ação imediata da polícia na solução do assassinato do delegado Clayton Leão e atribui a rápida prisão dos envolvidos “à justa ira” dos policias e não a eficiência da política de segurança pública que, segundo o jornal, “inexiste”. LEIA A ÍNTEGRA DO EDITORIAL: Foi solucionado em poucas horas, graças à mobilização de efetivos de três delegacias, apesar da greve da Polícia Civil por tempo indeterminado, o assassinato , que provocou comoção nacional ao ser transmitido ao vivo, do delegado Clayton Leão, 35 anos de idade e seis de polícia, na Estrada da Cascalheira, em Camaçari. A Polícia Militar participou das buscas, além de fornecer apoio logístico, com helicópteros. Presos três suspeitos, dois logo na noite de quarta-feira, um deles confessou a autoria dos disparos, porque a vítima fizera menção de reagir ao que seria um assalto. O carro estava parado e o delegado dava entrevista, pelo celular, a uma emissora de rádio. Os tiros, assim como os gritos de desespero da esposa, no banco ao lado, deram um toque de realismo brutal à cena. Não é todos os dias que a polícia atua com tanta presteza e eficácia. Houve empenho especial, atípico, por ser o delegado, além de oficial graduado, pessoa respeitada nos quadros da corporação, que honrou pela repressão firme ao tráfico de drogas, responsável pela maioria dos crimes em Camaçari. Em 2009 ele deflagrou uma operação para prender 22 traficantes, em cumprimento a mandados judiciais. Credite-se a solução rápida à reação dos policiais tomados de justa ira, desafiados nos seus brios – jamais a uma política institucional capaz de oferecer segurança à sociedade encurralada pelo crime. Tal política inexiste. Infelizmente a população de Salvador e seu entorno ainda não tem como se tranquilizar. Prova disso são dois casos recentes até agora sem solução.Uma dona de casa abriu a porta para supostamente receber uma encomenda e foi abatida a tiros por bandidos, em Brotas.A esposa de um capitão da Polícia Militar saiu de uma agência da Caixa Econômica, onde trabalhava, em Lauro de Freitas, sumiu e foi encontrada morta. Não vale politizar tais ocorrência sem época eleitoral. Faltam políticas públicas de segurança, motivo pelo qual a autoridade se desgasta, enquanto a Polícia Civil continua em greve.

3 comentários:

  1. A violência na Bahia chegou a um ponto em que os jornais do Sul do país comparam a situação a um estado de guerra.

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  2. Com isso, a população só vê uma alternativa: recorrer aos “santos protetores”. “Pagamos nossos tributos em dia e não temos direito nem mesmo à segurança pública. Isso é um absurdo. Não sabemos mais a quem recorrer, senão aos santos.

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  3. Eu não tenho esperança de melhoras! a violência aumenta cada dia, deixando no ar uma insegurança muito grande entre todos nós! O que vamos fazer?

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