A INSEGURANÇA NA EDUCAÇÃO PÚBLICA BAIANA

Hoje tomamos conhecimento pela imprensa do assassinato de um estudante na porta de um colégio estadual no bairro de Fátima, em Itabuna. A vítima foi executada em frente ao Colégio Ciso no bairro de Fátima em Itabuna. O estudante José Denisson da Silva Neto, de 17 anos, estava na porta da escola, quando dois homens se aproximaram em uma moto, desceram e um deles deflagrou quatro disparos à curta distância. Os tiros atingiram o estudante na perna direita, abdome, braço esquerdo e nas costas. O jovem, que cursava o primeiro ano do ensino médio, morreu na hora. Segundo informações, José Denisson morava na Rua 5, no Parque Boa Vista. A polícia informa que o menor tinha envolvimento com o tráfico de drogas e sua morte teria ligação com uma guerra entre traficantes do Parque Boa Vista, Califórnia, Nova Califórnia e da “Favela da Portelinha”. Esse acontecimento revela a face mais dura de um problema que boa parte das escolas baianas, lamentavelmente, enfrenta nos dias de hoje, ou seja, a violência e a falta de policiamento nas instituições de ensino. Além de terrível, esse caso encobre um outro sério problema que é a incompetência do governo do Estado em gerenciar áreas tão importantes de nossa sociedade, como se traduz a educação e a segurança pública. Diante desse contexto, igualmente a outros apresentados pela administração pública estadual, percebe-se o total desnorteio no gerenciamento das ações do governo Jaques Wagner. Enquanto isso, como resultado - para nossa tristeza - a violência encontra as portas abertas nas escolas baianas.