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21 de dezembro de 2009

MILITANTES PEDIRAM ADESÃO DE CÉSAR

“Ô César, fica aqui”. Foi bastante aplaudido quando disse que se sentia em casa. “Eu estou aqui porque a Bahia clama por um projeto novo”, disse em resposta ao coro que pedia para ele ficar com o PMDB. César Borges reconheceu a importância política do partido para a elaboração do projeto de retomada do desenvolvimento do estado, e relembrou o papel que o partido de Ulisses Guimarães teve no processo de redemocratização do Brasil nos anos 80. “Ulisses foi o grande arauto da democracia no Brasil”. Na saída, César Borges cumprimentou o ministro, agradecendo o convite e reafirmando a continuidade do diálogo. “Continuaremos com nossas conversas”, disse César Borges a Geddel. O presidente estadual do Democratas, Paulo Souto falou ao CN que foi convidado para participar do evento e viu uma lição de civilidade política e achou importante que outros partidos de oposição ao governo do estado tenham candidatos e “certamente haverá um momento que estaremos todos juntos e digo isto diante da possibilidade de um segundo turno. Os dois partidos já demonstraram que tem candidatos. Eu acho que uma possível combinação é uma hipótese de segundo turno”. PRESOS NO ELEVADOR - O deputado ACM Neto, Paulo Souto, Imbassahy e o deputado Aleluia, ficaram presos no elevador do hotel até a chegada de um técnico, que compareceu rapidamente a setor de comando e resolveu o problema. Quando a porta abriu, eles saíram sorridentes e andando rapidamente o auditório onde acontecia o evento. ACUSOU O PT - O prefeito de Salvador, João Henrique, acusou o seu ex-aliado, o PT, de ter “sabotado por dentro” a sua administração e, seis meses antes da eleição, ter abandonado o Governo. “Foi um parceiro que ficou por três anos e meio no Governo e faltando apenas seis meses para as eleições nos deu um pontapé, depois de nos ter sabotado por dentro”, acusou o prefeito. João Henrique destacou o apoio recebido pelo ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima e o conjunto do PMDB, que lhe permitiram reorganizar o governo após a saída dos petistas e atuar na solução de problemas crônicos enfrentados pela cidade, sobretudo nos bairros do Subúrbio Ferroviário. “O PMDB em Salvador trabalha, sobretudo para os mais pobres e é assim que ele vai trabalhar pela Bahia”, disse o prefeito, numa referência à pré-candidatura do ministro Geddel Vieira Lima ao Governo do Estado. PRESIDENTE NACIONAL DO PMDB - O deputado federal Michel Temer e presidente nacional do PMDB, disse que foi positiva a convenção, principalmente por que agregou uma multidão de peemedebistas entre prefeitos, vereadores, vice-prefeitos e também com a presença de lideranças de outros partidos. Garantiu estar certo de que os baianos elegerão o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, para governador do estado nas próximas eleições. “A multidão que está aqui hoje clama por mais espaço, mas não um espaço físico, e sim um espaço para ver Geddel Vieira Lima prosperar, um espaço na Bahia com Geddel como governador”. Temer ressaltou também o trabalho do ministro Geddel Vieira Lima à frente do MIN. “Devo registrar que Geddel faz a Integração Nacional com obras extraordinárias trabalhando por todos os estados brasileiros, mas sei que ele tem o coração voltado para a Bahia. É por isso que revelo o meu apreço por ele e por sua vontade de trabalhar exclusivamente para esse estado”, disse. Temer garantiu que mantém diálogo entre PMDB e PT e que, “evidentemente, há uma tendência para uma aliança nacional, pois já tem analisado essa possibilidade ao longo do tempo”. Discurso de Geddel - Falando como candidato, ele reafirmou a decisão de apresentar ao eleitorado baiano uma alternativa ao atual Governo do Estado. “Não me conformo e não posso aceitar a realidade de que homens e mulheres que trabalham pelo desenvolvimento do nosso Estado estejam assustados, trancados em suas casas, enquanto os marginais estão soltos e aumentam os números de homicídios, assaltos, roubos de carro”, disse o ministro em um dos trechos do seu discurso. Disse que as manifestações expressas pela militância do PMDB durante a Convenção é a resposta definitiva aos que ainda colocam em dúvida a sua decisão em disputar a indicação do partido para se candidatar ao Governo do Estado. “Aqui está à resposta para aqueles que me perguntam por que eu estou trocando uma reeleição fácil para a Câmara Federal ou uma composição para disputar ao Senado com grandes possibilidades de vitória, por uma disputa muito mais difícil. Aqui está a prova de que a Bahia não quer o que está aí. Que marca de político seria eu se não ouvisse essa realidade, se em nome do conformismo renunciasse ao sonho, a esperança de que a Bahia seja melhor para os nossos filhos e para os filhos dos nossos filhos.” (Valdemí de Assis).

Um comentário:

  1. se se juntarem César Borges, Paulo Souto e Geddel; e isso é possível, as eleições deste ano serão trágicas para o PT... estou torcendo por isso.
    Luiz Cláudio Barreto

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