Em seu comentário semanal na Rádio Metrópole, que foi ao ar ontem (segunda-feira/7), o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima disse
que não lhe tranquilizaram as palavras do governador Jaques Wagner garantindo não haver motivo para alarme com relação à meningite no estado: “Não deve ser essa a opinião das famílias das vítimas da meningite. E o interessante é que o governo só começou a se mexer quando a meningite começou a atingir a classe média da capital”. O ministro afirmou que “até gostaria de poder elogiar as conquistas da Bahia e dos baianos, mas isso infelizmente não tem sido possível no atual governo”. Ele citou o caso da vacinação contra a meningite, que o Governo do Estado está anunciando para seu calendário de 2010. Para Geddel, “essa seria uma medida digna de aplauso, se tivesse sido tomada no tempo certo, mas a verdade é que a situação já vinha sinalizando a sua gravidade, sem que isso tivesse chamado a atenção da área de saúde do Governo do Estado ou tivesse servido de base para um planejamento de médio prazo”. Para Vieira Lima, até alguns dias atrás a atitude do governo “fazia parecer que estávamos no melhor dos mundos, tanto que em outubro, quando foram confirmados oito casos de meningite com quatro mortes lá em Porto Seguro, o Governo do Estado, na pessoa do seu secretario da Saúde, Jorge Solla, deu-se ao luxo de dizer que o problema era pontual e que já estava controlado, palavras ditas de forma precipitada e com escasso senso de responsabilidade”. O ministro da Intergação Nacional citou números publicados pelo jornal O Globo, que relatou a ocorrência, de novembro para cá, de mais de 1.200 casos de meningite com mais de 120 mortos em diversas regiões da Bahia: “Ou seja, nunca se tratou exatamente de um problema pontual, como afirmou o secretário de saúde, e muito menos controlado”. Geddel disse, ainda, não ter entendido por que o Governo do Estado não providenciou logo uma quantidade de vacinas suficiente para atender as necessidades de toda a população: “Se está morrendo gente de todas as idades, por que essas vacinas, que chegarão apenas em janeiro, atenderão somente as crianças de até 5 anos?”. Para ele, diante da gravidade da situação, essas perguntas deveriam ser respondidas pelo próprio governador a toda a população. O ministro encerrou o seu comentário observando, “com tristeza”, que mais uma vez era “obrigado a tratar do que a Bahia vem deixando de conquistar, porque nossa realidade tem sido muito mais de recuos do que de avanços, muito mais de perdas do que de conquistas”.
que não lhe tranquilizaram as palavras do governador Jaques Wagner garantindo não haver motivo para alarme com relação à meningite no estado: “Não deve ser essa a opinião das famílias das vítimas da meningite. E o interessante é que o governo só começou a se mexer quando a meningite começou a atingir a classe média da capital”. O ministro afirmou que “até gostaria de poder elogiar as conquistas da Bahia e dos baianos, mas isso infelizmente não tem sido possível no atual governo”. Ele citou o caso da vacinação contra a meningite, que o Governo do Estado está anunciando para seu calendário de 2010. Para Geddel, “essa seria uma medida digna de aplauso, se tivesse sido tomada no tempo certo, mas a verdade é que a situação já vinha sinalizando a sua gravidade, sem que isso tivesse chamado a atenção da área de saúde do Governo do Estado ou tivesse servido de base para um planejamento de médio prazo”. Para Vieira Lima, até alguns dias atrás a atitude do governo “fazia parecer que estávamos no melhor dos mundos, tanto que em outubro, quando foram confirmados oito casos de meningite com quatro mortes lá em Porto Seguro, o Governo do Estado, na pessoa do seu secretario da Saúde, Jorge Solla, deu-se ao luxo de dizer que o problema era pontual e que já estava controlado, palavras ditas de forma precipitada e com escasso senso de responsabilidade”. O ministro da Intergação Nacional citou números publicados pelo jornal O Globo, que relatou a ocorrência, de novembro para cá, de mais de 1.200 casos de meningite com mais de 120 mortos em diversas regiões da Bahia: “Ou seja, nunca se tratou exatamente de um problema pontual, como afirmou o secretário de saúde, e muito menos controlado”. Geddel disse, ainda, não ter entendido por que o Governo do Estado não providenciou logo uma quantidade de vacinas suficiente para atender as necessidades de toda a população: “Se está morrendo gente de todas as idades, por que essas vacinas, que chegarão apenas em janeiro, atenderão somente as crianças de até 5 anos?”. Para ele, diante da gravidade da situação, essas perguntas deveriam ser respondidas pelo próprio governador a toda a população. O ministro encerrou o seu comentário observando, “com tristeza”, que mais uma vez era “obrigado a tratar do que a Bahia vem deixando de conquistar, porque nossa realidade tem sido muito mais de recuos do que de avanços, muito mais de perdas do que de conquistas”.
Enquanto isso o governador está preocupado em maquiar o balanço do seu governo e alegar que 4 anos é pouco para ele resolver problemas da saúde, segurança e educação e que precisa de mais 4 anos de vida boa. O triste é que a maioria do povo baiano vai acreditar e o senhor governador será reeleito. Acredito que daqui a 300 anos o povo baiano evolua e ao invés de queimar pneus nas ruas vão eleger outros no lugar dos incompetentes. Ficou 4 anos não resolveu saia e dê lugar para outro.
ResponderExcluirMesmo diante desse caos na saúde,diante de tantas mortes nos hospitais, esse pt ainda tem a coragem de enganar os baianos,com propaganda enganosas,construindo hospitais para o povo morrer de dengue,menigite etc. A saúde virou caso de polícia nesse governo, e o pior,a segurança falida,como podemos chegar nos hospitais,se no caminho somos vítimas de assaltos e bala perdidas? 2010,precisamos corrigir nas urnas,nosso erro,esse Wagner disse que ele e Lula eram a salvaçao. Por que a Bahia piorou?
ResponderExcluirO governo de todos nós deveria se envergonhar com tantas mortes por meningite na cidade.
ResponderExcluirEsse caso de meningite é simples, uma forma do governo estadual se livrar de uma boa quanitdade de pobres sem culpa. A culpa é da doença. O governo de todos nós não vacina a população para que esta morra no século XXI com meningite enquanto propaga instalar uma usina nuclear e festeja a copa em 2014.
ResponderExcluirNa verdade não é a meningite em si que vem matando. É o tipo de atendimento prestado de baixa qualidade e muitos vezes, erros no diagnóstico ou mesmo, falta de leitos para tratar o paciênte. Ninguém vê rico morrendo, por que? Pobre não, fica andando de lá prá cá sem saber o que fazer.
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