TEMOS QUE TER O DIA DOS FILHOS

Todos sabemos que “todos os dias são dias das mães, madrastas, dos país e padrastos”. São estas criaturinhas de Deus, que nos deram os maiores presentes que recebemos: a vida e a índole, pois nos proporcionaram a fecundação quando ainda éramos óvulos e espermatozóides; nos abrigaram nos seus úteros e nos desenvolveram até que tivemos condições de desembarcarmos e crescermos neste mundo e nos alimentaram, nos vestiram, nos limparam e formaram nosso caráter durante os primeiros anos, direto das suas fontes que eram as suas próprias vidas. Depois, nos alfabetizaram e nos colocaram em condições de enfrentarmos as classes escolares já em condições de enfrentarmos qualquer concorrência, naqueles velhos e difíceis tempos. Eles evitaram nosso desaparecimento prematuro, nosso envolvimento com as drogas, ou, pior, que fossemos atirados ao lixo. Entretanto, os tempos atuais são outros e muitas mães, madrastas, país e padrastos estão perdendo seus filhos para as quadrilhas de traficantes e assaltantes. E sofrem muito mais que nossos avós. Os filhos estão órfãos de pais vivos. E por tudo isso é que julgo ser oportuno, que criemos com urgência urgentíssima o dia dos filhos. Neste dia, mães, madrastas país e padrastos se dedicariam exclusivamente a verdadeiramente serem mães, madrastas, país e padrastos e os filhos receberiam o presente da palavra amiga, aconselhadora e conscientizadora, disciplinadora.