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Natal Itabuna

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Trief

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9 de novembro de 2009

EXPULSÃO DE ALUNA POR USAR UM MICROVESTIDO REPERCUTE NO PAÍS

A decisão da Universidade Bandeirante (Uniban), de São Bernardo do Campo (SP), de expulsar a aluna Geisy Arruda, 20 anos, gerou forte repercussão em todo o país. A estudante foi hostilizada por colegas no dia 22 de outubro. Foi xingada nos corredores da universidade por usar um microvestido rosa. O tumulto foi filmado e os vídeos acabaram na internet. Ontem, a Uniban publicou anúncio em jornais de São Paulo justificando a decisão de expulsar a aluna. No anúncio, intitulado A educação se faz com atitude e não com complacência, a universidade afirma que a sindicância aberta para apurar o acontecimento concluiu que houve “flagrante desrespeitoaos princípios éticos, à dignidade acadêmica e à moralidade” por parte da universitária. Geisy afirmou que a decisão é absurda. “Eu fui a vítima. Como que eu posso ser expulsa?”, indagou. “Ao expulsar essa menina, a universidade assina seu atestado de incompetência”, afirma Samantha Buglione, coordenadora do Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher no Brasil (Cladem). “O espaço que deveria promover a discussão está tendo atitudes simplificadas e autoritárias”, diz ela. As opiniões de Buglione refletem a contrariedade de boa parte de educadores, advogados e entidades de defesa das mulheres. “Como é uma instituição que se propõe a fazer um trabalho educativo, a expulsão deveria ser a última medida”, avalia Sabrina Moehlecke, doutora em educação. O promotor de Justiça Roberto Livianu, do Movimento do Ministério Público Democrático, afirma que a decisão é um “exagero”, “foge à razoabilidade” e lembra “posturas fundamentalistas islâmicas”. “Faltou bom senso à estudante. Masb dou aula há mais de oito anos. Há roupas piores”, declarou o professor de direito constitucional João Antonio Wiegerinck. O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chagas, considerou “descabida” a decisão.

21 comentários:

  1. Pois é....
    E todo mundo dizendo:
    "Ela tem todo o direito de se vestir como quiser"
    No dia do bafafá na faculdade ela subiu o vestido de tal modo que se via a polpa da bunda. Quanto mais os alunos mexiam com ela, mais ela rebolava e o vestido subia.
    Normal alguem andar nas ruas com um vestido mostrando a bunda????
    E todos falam em direitos.
    Que hipocrisia!!!!
    Acho que ela teve o que mereceu.
    Nicinha

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  2. Não acho nada anormal no que ela se vestiu... ela que tem que achar, a vida é dela e o vestido é dela. Não temos que dar opnião nessas coisas. Ela tá fazendo mal pra alguém? Ela matou, roubou? Não, então pronto. Aline Machado

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  3. Olá Val Cabral!
    O vestido nem é curto, mas é do tipo "engana papai" ou "engana trouxa" .
    O vestido é comprido mas tem a manga costurada embaixo do braço.
    No dia ela ergueu os braços e o vestido descobriu a polpa. Depois na hora da imprensa ela baixou.
    Ela estava consciente disso.
    Quando a imprensa viu o vestido achou que não se tratava de um vestido tão curto , e ela se achou.
    Na verdade esse tipo de vestido é usado para Stripe.
    A garota vai dançando e levantando o cotovelo . O vestido sobe tudo e só baixa se ela puxa-lo com as mãos.
    Sucesso para todos.
    Bjs
    Patrícia Carvalho

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  4. ASSISTA O VIDEO ISSO PODERIA TER ACONTECIDO COM QUALQUER MULHER, FILHA , IRMÃ, MÃE DE ALGUEM.
    NINGUEM É OBRIGADO A SE VESTIR DA MANEIRA QUE A SOCIEDADE IMPOE.
    ESSA GAROTA VAI FICAR TRAUMATIZADA PARA O RESTO DE SUA VIDA.

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  5. Acho q foi uma oportunidade para os alunos fazerem baderna, já a moça deveria ter mais bom senso. Ana Paula

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  6. Achei riduculo a atitude dos alunos, uma grande falta de respeito, sera que esta faculdade ta formando o que?
    Nao importa se foi por causa da roupa, mas foi um adsurdo o que fizeram. (Benedito)

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  7. Eu acho super errado, cada um se veste da maneira q quiser e q se sintir avontade...
    a primeira lei da constituiçao já diz tudo.
    Todos tem direito de ir e vir
    entao prontoo eu tenho esse direito todos tem uso o q me convenha nao o q agrade aos outross
    Cristina

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  8. Olá gente maneira...
    saudações tá!

    Coitada da moça, no minimo ela saiu do trabalho e foi direito para faculdade, daí não deu para trocar a roupa de serviço!
    Traumatizada? Dúvido muito, ela vai aproveitar os 15 minutos de FAMA!!!
    Neste exato momento ela deve está dando uma entrevista para tv, jornais, rádios e revistas.
    Próximos passos será:
    Revista Sexy
    Filme nas Brasileirinhas "A Universitária do Vestidinho Rosa"
    Carlos Alberto dos Santos

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  9. Acho uma falta de sensibilidade...Em um país aonde as pessoas declaram liberdade para qualquer coisa.Engraçado é quando se trata de um famoso,as pessoas aplaudem...acham bonito..Agora por se tratar de uma pessoa comum..é falta de vergonha? no mínimo essa garota é lindissima e deve ter um corpaço..é isso aí tem que mostrar mesmo.A inveja é causa da desgraça nesse país.Se ela estava bem com ela mesmo,não era um grupo de invejosas que deveria obrigá-la ser o que ela não era.Se a faculdade tivesse alguma norma (e acho q não tem) proibindo os universitários a não visterem roupas curtas,cabia a direção da mesma adverti-la e não os alunos invejosos.AGORA UMA SUGESTÃO QUERIDA,SE VC SE SENTE BEM ASSIM..CONTINUE ASSIM!!! E COLOQUE A DIREÇÃO DESSA UNIVERSIDADE E TODOS OS ALUNOS Q LHE CAUSARAM CONSTRANGIMENTO COLOQUE NA JUSTIÇA E PEÇA A CAD UM UMA INDENIZAÇÃO POR ASSEDIO MORAL,AGRESSÃO,CONSTRANGIMENTOS,TRAUMAS.… COM ESSA INDENIZAÇÃO,,COMPRE INÚMEROS VESTIDINHOS,MINE-SAIAS,O QUANTO VC QUIZER E MOSTRE A TUDO QUE O BRAZIL É UM PAIS LIVRE E QUE ESSES IMBECÍS RÍDICULOS METAM-SE COM SUA VIDA..E VÃO ESTUDAR E TRATAREM DE SUA IGNORANCIAS..POIS É ISSO QUE ELES SÃO INGNORANTES...VALEU.
    Solange

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  10. Val Cabral
    Na verdade não se trata de moralismo ou preconceito, foi um caso de violência pura. Bastou a menina ficar numa situação vulnerável para todos que estavam ali começarem a agressão por pura diversão. Prova disto é o video que postaram no youtube, reparem em seus rostos, não há sinal de indignação e sim de prazer em humilhar a moça. E afinal, mini saia é uma roupa fora do contexto de nossa época? É realmente um total absurdo usá-la? Me livre desta gente.
    Wellington Moreira

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  11. A discriminação é crime, mas o atentado ao pudor também é.
    Isso não aconteceria com qualquer mulher, porque algumas mulheres têm mais senso de decência do que outras.
    A questão não é o que ensinam na universidade, mas o que nós ensinamos às nossas filhas. Onde já se viu sair por aí, mostrando a calcinha pra todo mundo?
    Tudo bem que eles exageraram um pouco, mas vejo a atitude dos estudantes como um protesto à sociedade conturbada em que vivemos, em que é mais normal andar semi-nua por aí do que protestar pelo pudor.
    O que eu acho? Acho que seria muito melhor conviver, em uma sociedade, com pessoas que respeitem, não só a si mesmas, mas que tentem, pelo menos, demonstrar o mínimo de decência e auto-controle.
    Porque a faculdade não é local para mostrar o corpo, mas estudar.
    Thiago Batista

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  12. Muito fácil virem pessoas moralistas e responderem que a culpa é da moça.
    Para uma mulher ser respeitada, não precisa estar coberta do pés a cabeça. As mulheres do Oriente Médio vivem com burcas e sofrem discriminação, violência e preconceito.
    Cada um tem liberdade de se vestir como achar que deve. E isso não dá o direito de ninguém faltar com o respeito.
    Desta forma, só reproduzimos a lógica machista da nossa sociedade em que os "homens" são provocados pelas mulheres. Pobres homens, são quase obrigados a estuprar as mulheres seminuas.
    A roupa da moça não justifica o ato absurdo dos alunos.
    Muito menos estes "alunos" estão protestando - como disse alguém num post anterior. A intenção era clara de constranger a moça. Nice

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  13. Eu acredito que as três parte estavam errado;
    1º A Garota, por causa da roupa, reflexo do que vem acontecendo no mundo de hoje, as mulheres estão ficando cada vez mais vulgares, hoje eu tenho uma grande dificuldade p/ achar uma mulher p/ casar a maioria so quer ficar, enrolar, trair agora tudo é festas...
    2º A Faculdade pecou na segurança por deixar alunos entrar usando trajes impróprios para o ambiente, Homem sem camisa não entraria, se tivesse entrado também não aconteceria aquilo porque chama mesmo atenção.
    3º A Galera do protesto exagerou nos palavrões.
    Não conheço a garota pra saber se isso foi da índole dela.
    Já que tudo isso aconteceu, agora sirva de exemplo, é uma coisa a ser discutida em sociedade para que não aconteça denovo por parte de ninguém!!!
    Leonardo Fontes

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  14. Quem manda viver no século XXI.
    Tenho certeza que se este episódio tivesse acontecido nos anos 50 do século passado não teria chocado ninguém.
    Nada teria acontecido.
    A sociedade atual esta se mostrando muito careta.
    Que falta faz uma Leila Diniz.
    João Santos

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  15. Veja só como são as coisas: comentei com a minha esposa sobre a expulsão da moça, e ela deu um bom motivo para isso. Em vez de ficar quieta e processar a universidade na miúda, o que ela fez? Ficou aparecendo na TV. O filme da universidade já estava bem queimado, ficou ainda pior.
    No meu entender, ela tinha que ser responsabilizada, mas não nesse nível. A expulsão cabe aos jovens (jovens?) que a ofenderam. O mais cômico (ou seria trágico) dessa história toda é que os alunos (tanto a moça quanto os selvagens colegas dela) se auto-sabotaram. Ao gravarem as imagens e divulgarem na internet, nenhum deles pensou nas consequências disso para a escola e para o futuro escolar de todos eles. Isso nos leva a uma conclusão: a rede hoje tem um poder incrível, e com a inclusão digital esse poder está disponível para todos.

    Abraços
    Robson França

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  16. Já estou até vendo: em 2010 as alunas da Uniban vão ter que usar uniforme: uma burca! ¬¬’
    Queria só saber se existem advertências anteriores, por parte dos professores e dirigentes da – ahem – universidade para a Geise por causa das vestimentas. Se não, significa que a própria – ahem – universidade não cumpriu seu papel educador, além de tomar uma atitude sumária, sem tentar resolver a questão em nível particular antes.
    Apesar de todas as dificuldades já apontadas nos comentários, acho que a Geise deve, sim, processar a UniBAN (”ban” de “banir”, em inglês).
    Silvana

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  17. O grande problema dessa história toda é que, de acordo com a nossa cultura judaico-cristã, devemos identificar UM culpado. Ao fazermos isso, o outro lado é santificado. A atitude da moça (em relação aos trajes) estava errada sim. Não justifica a expulsão tampouco a atitude dos vândalos que eram “colegas” dela. Mas a atitude da universidade, bem como dos outros “alunos”, por mais grotesca e bizonha que seja, não tira a responsabilidade da moça. Que ela fosse punida pelo que fez de errado (você deixaria sua filha, Val Cabral, ir para a escola como se fosse para a balada?), mas que os demais também fossem punidos exemplarmente. Só há culpados nessa história toda, e devem ser responsabilizados na medida dos seus atos. E é por esse motivo que a atitude da universidade foi totalmente inadequada. Não pelo fato de punir, mas pelo fato de punir desproporcionalmente e apenas um dos lados, exatamente como muitos de nós estamos fazendo neste episódio.
    Abraços
    Everaldo Soares

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  18. Prezado Val cabral

    Os reacionários facistas mostram que ainda estão por aí, esquecidos, às vezes se passando por mortos, mas volta e meia, eles aparecem como nesse episódio. São aqueles que gostam de rotular, de fazer seus próprios julgamentos, condenar e massacrar seus “desafetos” da forma como lhe convém, atrás dum falso moralismo. Esse triste episódio que envergonha a todos, serve para mostrar que esse câncer na sociedade morderna ainda não foi curado por completo, que algumas dessas células cacerígenas persiste em sobreviver nesse órgão que podemos chamar de Uniban.

    Paulo do Pontalzinho
    paupont@bol.com.br

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  19. Eis mais um exemplo de intolerância, de radicalismo, de falta de mentalidade democrática… Quem disse que é só O SEU direito que deve ser respeitado ??????? Rose

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  20. Aqui na FTC as coisas não são diferentes... e adoro ver aquelas gostozonas desfilando seus vestinhos curtos, como se quisessem me provocar!!!!! Luiz

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  21. É lamentalvel esse fato acontecido.Aproveitando esse ocorrido nos reportamos a realidade em que vive as pessoas em condição de deficiencia.
    Todos os dias, crianças com deficiência são recusadas ou convidadas a se retirar de escolas, porque não são compatíveis com os valores que essas mesmas escolas dizem ter. Escolas que preferem culpá-las por suas deficiências do que tentar entender a atender a diversidade.
    Todos os dias pessoas com deficiência são expulsas (ou recusadas) de ônibus cujos motoristas não querem perder tempo abaixando e levantando plataformas. Todos os dias passageiros sem deficiência comemoram o tempo que não perderam para as pessoas com deficiência embarcarem.
    Todos os dias pessoas com deficiência são eliminadas de processos de recrutamento e seleção porque são culpadas das empresas não terem acessibilidade física, de comunicação ou, pelo simples fato de que os possíveis colegas de trabalho não vão se adaptar à presença delas no ambiente de trabalho (lugares onde vemos muito valores como solidariedade, colaboração, respeito, não é mesmo?).
    Todos os dias pessoas são expulsas do acesso à cultura, à comunicação, ao lazer. São culpadas por não enxergar, ouvir,ou compreender os valores distribuídos nesses canais, não subir escadas em cadeira de rodas, portas de ambiente que não passam uma cadeira de rodas.
    A mídia, os políticos, os poderes públicos estão se mobilizando pela Geisy e contra o que significou a atitude da escola.

    Será que não deveria lembrar das demais 24,5 milhões de Geisys que temos espalhadas pelo país? Do: Inclusão: ampla geral e irrestrita.

    Saudações INCLUSIVAS,
    Angela

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Comente no blog do Val Cabral.

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