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Câmara Itabuna

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31 de outubro de 2009

TROCAM ALHO POR BUGALHO COM A INCLUSÃO DIGITAL

Tem-se propagado a falsa idéia de que o aumento do número de computadores disponíveis para a população, por si só, significa inclusão digital. É verdade, porém, que sem computadores nunca teremos um programa de inclusão digital funcionando. No entanto, oferecer o acesso ao computador e não educar o seu uso ou, melhor, direcionar o uso dessa ferramenta para um fim específico é como dar um carro a alguém e não lhe ensinar a dirigir, não mencionar que existem regras de trânsito e, talvez até, nem ensinar a trocar um pneu furado. Assistimos em Itabuna e em outras cidades baianas o aumento do número de lan nets, cyber lans, ou qualquer nome que o valha, inclusive em bairros periféricos das cidades, o que tem sido interpretado erroneamente como um processo de inclusão digital. Nada mais falso do que considerar seus usuários como cidadãos digitalmente alfabetizados. Primeiro, porque uma iniciativa como essa visa exclusivamente o lucro de seu proprietário sem qualquer compromisso com o usuário que não seja o seu dinheiro. Segundo, porque, verdadeiramente, o conteúdo a que têm acesso os ditos internautas pode ser considerado o lixo sideral da galáctica rede. Jogos em rede, Msn, Blogs e Fotologs passam bem longe de um programa de educação digital. É bem difícil imaginar um verdadeiro programa de inclusão sem o compromisso do poder público ou, ao menos, o seu reconhecimento, apoio ou incentivo. Esse é o primeiro item, ou o ponto de partida. O segundo, que seu acesso não esteja condicionado ao pagamento, isto é, que exista gratuidade no sistema. E terceiro, o mais importante, que haja um projeto educativo com metas e resultados, acompanhamento e inclusão no mercado de trabalho, a verdadeira finalidade do projeto. Evidentemente, isso não ocorrerá em um espaço que não tenha sido planejado especificamente para esse fim e sem pessoas treinadas com esse objetivo.

6 comentários:

  1. Tão confundido tudo mesmo, fazendo muitas coisas erradas, coisas bestas tem q ter tolerancia zero, idiotices num levam ninguem a nada e é essa a inclusão digital que querem nos empurrar guela adentro!! Gutemberg Matos

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  2. Val Cabral
    O governo dá muita importância a programas assistencialistas e não investe na educação. De que adianta dar acesso à internet para quem não sabe usá-la, pior, não sabe aproveitá-la?
    Aí, ficamos nos deparando com questões "primordiais", como a da moça que não teve tempo de ir ao banheiro, sujou o banco do carro em pleno posto de gasolina, e contou, passo a passo, sua experiência em salas de bate papo, quando poderiam estar pesquisando e se capacitando para ter melhores condições de enfrentar a competição desigual que existe lá fora... e é a inclusão digital quem melhor poderá faciulitar o crescimento das pessoas, que preferem brincar de jogos eletrônicos e outras insignificãncias no computador.
    Carlos Josué Pires

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  3. Há pessoas que não entendem o sentido educacional e profissional da inclusão digital, ou pode ser até que alguns façam parte da família dos muares e por mais que se esforcem, o máximo que conseguem é degringolar o computador.
    Carlos Campos dos Santos
    estudante - 25 anos

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  4. Nossos jovens tem que entender que inclusão digital é a inclusão de pessoal ao mundo digital, da informática, ao mundo net e não uma oportunidade de bater papo, passar tempo, jogar conversa fora, ou outras atividades inúteis, para aimportãncia de se conhecer mais profundamente sobre esta importante necessidade de ser inserido no contexto da informática. Essa gente perde tempo e haverá um tempo em que ela perceberá tradiamente, que o tempo acabou.
    Lourival Vieira

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  5. Prezado e nobrte Val Cabral

    As pessoas e em especial, nossos jovens, não podem ficar perdendo tempo com futilidades diante de um computador, pois tempo é dinheiro e elas devem compreender que inclusão Digital ou infoinclusão é a democratização do acesso às tecnologias da Informação, de forma a permitir a inserção de todos na sociedade da informação. Inclusão digital é também simplificar a sua rotina diária, maximizar o tempo e as suas potencialidades. Um incluído digitalmente não é aquele que apenas utiliza essa nova linguagem, que é o mundo digital, para trocar e-mails. Mas aquele que usufrui desse suporte para melhorar as suas condições de vida.
    A Inclusão Digital, para acontecer, precisa de três instrumentos básicos que são: computador, linha telefônica e o acesso à rede, pois não é apenas o cidadão possuir um simples computador que iremos considerar ele, um incluído digitalmente.
    Entre as estratégias inclusivas estão projetos e ações que facilitam o acesso de pessoas de baixa renda às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). A inclusão digital volta-se também para o desenvolvimento de tecnologias que ampliem a acessibilidade para usuários com deficiência.
    Dessa forma, toda a sociedade pode ter acesso a informações disponíveis na Internet, e assim produzir e disseminar conhecimento. A inclusão digital insere-se no movimento maior de inclusão social, um dos grandes objetivos compartilhados por diversos governos ao redor do mundo nas últimas décadas.
    Dois novos conceitos são incorporados as políticas de inclusão digital: a acessibilidade de todos às TIs (e-Accessibility), neste caso, não somente a população deficiente; e a competência de uso das tecnologias na sociedade da informação

    Paulo do Pontalzinho
    paupont@bol.com.br

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  6. Inclusão Digital: integrar pessoas à tecnologia e praticidade mobilizando recursos, muitas vezes, vindos da própria sociedade, através de ONG´s, campanhas , etc...
    é apresentar um "novo mundo" a todos aqueles que não participam e não têm condições de aprender e utilizar tecnologias e serviçois banais para uns, porém inacessíveis a outros...
    Guilherme Santos

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