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11 de outubro de 2009

O BEIJA-FLOR E O INCÊNDIO

Era uma vez uma floresta encantada, onde todos os animais viviam em paz. Ao amanhecer de um certo dia, todos os animais começaram a correr, fugindo de um grande incêndio. Eis que, naquele momento, uma cena muito estranha acontecia. Um beija-flor voava da cachoeira ao fogo, levando gotas d'água em seu pequeno bico, tentando amenizar o grande incêndio. O elefante, admirado com tamanha coragem, chega e pergunta ao beija-flor: - Seu beija-flor, o senhor está ficando louco? Não está vendo que não vai conseguir apagar esse incêndio com gotinhas d'água? Fuja enquanto é tempo! E o beija-flor responde: - Sei que apagar este incêndio não é problema só meu. Eu apenas estou fazendo a minha parte! Esta floresta é meu lar, e não se abandona um lar antes de lutar para salvá-lo! Lembre-se sempre: Você faz a diferença!!!

12 comentários:

  1. PERFEITO ESTE TEXTO E A FOTO DE MARINA REVELA O SEU PROPÓSITO. É ÓBVIO QUE O POVO DEVE COMPREENDER ESTA MENSAGEM E SE TORNAR UM BEIJA-FLOR NA LUTA PARA QUE TENHAMOS UM PAÍS MAIS JUSTO E HUMANO.
    PEDRO PEREIRA

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  2. Querido Val Cabral,

    Lembra de mim? Apesar de quase nunca deixar comentários, estou sempre por aqui, viu.
    Acompanho teus momentos de alegria e tristeza e gosto muito das tuas postagens neste que é o melhor blog da cidade e ouvir vc no rádio é um compromisso diário que tenho comigo mesma.
    Um grande beijo,
    Mariana de Ilhéus

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  3. Sou uma sonhadora e irremediavelmente idealista. Vi nessa postagem, uma saída para nossos jovens de Itabuna. Vejo uma saída, sim, nos nossos jovens. Tenho alguns exemplares na família e são muito responsáveis e é com orgulho com eles trocar um “papo cabeça” sobre tudo. Precisamos continuar lutando para “apagar o incêndio” como o passarinho da história. Esse é nosso papel. Se vai adiantar, não sei! Faço a minha parte com pequenos gestos, como por exemplo aproveitando papel pra rascunho do lado de tras. Sei que não é nada mas faz muito tempo não compro bloco de rascunho. Tomo banhos rápidos. Bobagem? Talvez mas me deixa mais leve. Vamos defender nossa Mãe Terra como podemos! Beijos Sonia Quartin

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  4. Amigo val cabral, precisamos ser como o beija-flor, mesmo que com insignificante contribuição, o pouco de água que conseguia levar no bico, tentava apagar o fogo na floresta.
    Mas há uma diferença !
    Nunca esqueço da lição de Hegel: nós somos os outros.
    Ao fazermos a nossa parte estamos influenciado aqueles que nos cercam e sempre existirá a possibilidade de deixarmos nossa marca indelével no seu espírito, que poderá ser repassada, geração após geração.
    A mensagem do ideal ficou gravada em meu espírito.
    Djalma Lessa

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  5. Ah, Valzinho, nessa história que construimos par e passo todos os dias de nossa consciência tão midiaticamente infectada e, portanto; tão consumista, só nos resta fazer como o beija-flor! Aquelas gotinhas da ”minha parte”... quem sabe...
    Lindo e lindo texto, como sempre!!!
    Abraços poéticos,
    Flávia

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  6. Desde que amemos a natureza, seremos beija-flor a contribuir com a sua diminuta participação, mas que certamente irá influir em todos os demais a fazerem o mesmo.
    O ser humano influencia o seu semelhante e daí formada uma corrente interminável, a repetir cada gesto em direção à conservação do ambiente.

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  7. Não retiro uma linha do que diz o seu texto.
    De uns tempos para cá continuo muito preocupada com o nosso planeta Terra e suas espécies.
    Tenho a sensação de que o homem, aquele que se julga guardião da vida, perdeu o bom senso, inebriado que está pela usura do dinheiro e do poder.
    Por outro lado, as autoridades parecem nem mesmo se lixar para a vida.
    Algo precisa ser feito, urgentemente.
    Se cada um dos conscientes fizer a sua parte, já será um grande avanço para o planeta.
    Não devemos nos pautar pelo comportamento do outro. Mas olhar o que podemos fazer.
    Se assim fizermos, metade da humanidade consciente poderá mudar a Terra.
    Não sou pessimista, mas acho que as hecatombes estão vindo para nos alertar contra o pior.
    Ou acordamos de uma vez, ou pereceremos juntos.
    Belo e oportuno artigo.
    Beijos,
    lu

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  8. Como sempre ouço em seu programa Língua Afiada, “só a ética pode sustentar viva a humanidade. ”Que a reparação seja feita pela forma mais simples e mais rápida – pelas porta das das escolas.
    É na educação e qualificação de nossos mestres que poderemos visualizar uma realidade longe da utopia e próxima do ideal. Um ideal de batalhas ganhas em favor de todos, sem precisar para isso de mortos, desfigurados, sofredores.
    Adalberto de Almeida

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  9. Exposição reflectiva… muito bem escrita e realista
    Aquele abraço
    Gilberto Medeiros

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  10. Caro Val Cabral
    Trabalho num banco, área de engenharia de qualidade. Nosso assunto diário é “responsabilidade sócio ambiental”, e só tenho uma coisa pra acrescentar no seu texto. Só salvaremos nossa terra, se fizermos muito marketing, haja vista que os poderosos e as escolas não fazem a sua parte.
    Ultimamente estamos numa briga feroz, para acabarmos com as garrafas plásticas (pet´s), e trazer de volta as garrafas que são retornáveis. Mas a briga e duríssima.
    Hoje até os computadores que são substituídos são destruídos de forma ecológica, e todo o papel, caneta, lápis e borracha são de materiais reciclados.
    Gostei muito de seu alerta.
    Abraços, Welington Pires

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  11. A consciência, tal qual o romantismo, são irreversíveis. Jamais deixaremos de ser conscientes e de ser românticos. E utópicos. Por mais que o desânimo assole nossas mentes, a qualquer brisa o fogo se reaviva e estamos nós aí, na luta com todo e qualquer moinho de vento. É uma loucura necessária, creio. Li, uma vez, numa escadaria na Itália: Quixote e Francisco, loucos necessários. É um trem sem jeito, Val Cabral. Somos um trem sem jeito. Talvez com soberbia, declaro que somos loucos necessários também.
    Janice Kamiron

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  12. Seu comentário é realista, bem atual e ante o pessimismo de dias piores, há também o otimismo da juventude, o idealismo do futuro diferente, humano, salvador. Excelente texto. Parabéns!
    Abraço,
    Paulo.

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