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27 de outubro de 2009

MORTES POR MENINGITE C AUMENTAM 50% EM SALVADOR

Os oito casos confirmados de meningite meningocócica C registrados em Trancoso, distrito de Porto Seguro (cidade a 709 km de Salvador), não são uma exceção no Estado. Apenas este ano, até a primeira semana de outubro, 21 pessoas morreram infectadas pela meningocócica (A, B ou C) só em Salvador. O dado, fornecido pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), revela um aumento de 50% de óbitos em relação a todo o ano de 2008, no qual foram registradas 14 mortes na capital. Para a infectologista e diretora médica do Hospital Couto Maia, Ana Verônica Mascarenhas, o crescimento não é motivo para caracterizar um surto na capital. “Em Salvador, existe um aumento considerável, mas, até então, não há motivo para se assustar. Em termos de número, é uma quantidade estável”, declara. Até o dia 24 deste mês, 83 casos de meningite meningocócica foram registrados na cidade. No ano passado, 44 pacientes foram infectados com a doença, que é causada pela bactéria meningococo. “Muitos têm essa bactéria alojada na garganta. Algumas pessoas são imunologicamente mais sensíveis. Essas estão suscetíveis a desenvolver a doença”, conta a médica Ana Verônica. Apesar de ser considerada uma enfermidade grave, a meningite meningocócica tem cura. “A letalidade é elevada. Quando dissemina, a evolução é muito rápida e pode causar uma infecção generalizada”, diz a infectologista. Ela explica que o tratamento deve ser feito com antibiótico e hidratação venosa, mas alerta para o consumo indiscriminado de medicamentos. Automedicação - “Não é recomendado tomar medicação para a prevenção da doença, a não ser que a pessoa tenha feito algum contato com a alguém infectado”, reforça Ana Verônica. Para ela, é importante ressaltar que as pessoas não devem tomar antibióticos por conta própria, sem prescrição médica. “Isso aumenta a resistência da bactéria e impede a sua destruição”, diz. Existe vacina para a meningite meningocócica C, responsável pelas quatro mortes em Trancoso. A medicação preventiva, entretanto, não é distribuída a toda a população pelo serviço público de saúde. “Ela só é disponibilizada para pessoas com casos de imunodeficiência, pois tem um custo muito alto”, afirma a médica Ana Verônica. O Hospital Couto Maia é referência na Bahia em tratamento de meningites e doenças infectocontagiosas. Por ano, lá se internam cerca de mil pessoas de todo o Estado com a doença, que pode surgir por conta de bactérias, como a meningocócica, vírus, fungos ou por tuberculose. Maximiniano Cerqueira Alves, de 64 anos, veio de Irará para ser tratado de meningite. “Cheguei aqui com febre alta, dor no pescoço, não conseguia nem olhar para o chão. A cabeça doía muito”, lembra ele, que deu entrada no hospital há dez dias. (Informações de Içara Bahia – foto: Joa Souza do A TARDE).

3 comentários:

  1. É assim que a Bahia vai se afundando numa situação de miséria, doença, insegurança... e Wagner ainda quer mais um mandato!!!!!
    Eu hein... tá louco?
    Pedro Silva de Lima

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  2. Não erra quem afirma que estamos no mato sem cachorro e sem governo, para resolver nossos problemas de saúde e de segurança.... Gil

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  3. INFELIZMENTE, LOGO APARECERÁ MAIS UMA TRAGÉDIA PARA MANCHAR A IMAGEM DA BAHIA E AFUGENTAR OS TURISTAS. DESSE JEITO A BAHIA VAI DE MAL A PIOR.
    PEDRO CÉSAR NETO

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