LULA ESTÁ ASFIXIANDO A CLASSE MÉDIA

Antes de Luiz Inácio Lula da Silva se tornar presidente do Brasil, havia no país três tipos de classes econômicas: baixa, média e alta! Na era dele, foi valorizada a classe baixa, que tem bolsa família e kit gay, sem necessidade de contrapartida de freqüência escolar, pois povo educado, é povo que não se rende ao assistencialismo populista e degenerativo. Também houve hipervalorização da classe alta, com empresários, latifundiários, usineiros, industriais e banqueiros, sendo contemplados com isenções fiscais, perdões de dívidas e empréstimos graciosos. Mas quem tem perdido bastante com Lula como presidente é a classe média. Este outrora importante seguimento da sociedade, está comendo o “pão que o PT amassou”!. Hoje no Brasil, para se considerar como pinto no lixo, ou “o cara”, a pessoa é pobre, ou é milionário. A classe média sempre foi o inegável sustentáculo econômico do país. Melhor explicando, é ela que, historicamente, dá a estabilidade necessária diante de eventuais alterações da economia interna. No entanto, a classe média (renda entre R$ 1.158 a R$ 4.696, de acordo com o IBGE) vem gradativamente perdendo o fôlego econômico. Para quem está nesse patamar, é difícil admitir uma reciclagem do padrão de vida de sua família, readequando gastos, visando a posicioná-los num novo perfil, claramente inferior. Limitação financeira é má para quem sempre capengou por falta de recursos e não tem mais o que cortar; mas é péssimo para quem já teve um pouco mais, e agora se vê obrigado a regredir na escala social, em decorrência da perda do poder aquisitivo. Recente pesquisa elaborada pela Ipsos-Marplan, publicada no jornal Folha de São Paulo, revela que a classe média perdeu mais de 30% de seu potencial econômico, em números reais, somente nos últimos cinco anos. Portanto, somente neste período, a classe média sofreu um achatamento fantástico, sem precedentes. Não há números para identificar o nível de seu empobrecimento em épocas anteriores a esses cinco anos. Como conseqüência, os integrantes da classe média foram obrigados a economizar seus parcos recursos financeiros, até mesmo com despesas tidas como imprescindíveis, tais como a saúde e a educação. Poderíamos acrescentar que o lazer (teatro, cinema) tem perdido expectadores; que as vendas (vestuários, supermercados, etc.) estão em queda livre; que os veículos estão encalhados nos pátios das montadoras, a ponto de se conceder férias coletivas aos seus funcionários; os restaurantes, as empresas de TV por assinatura, os clubes e as agências de turismo estão suportando perda considerável de sua clientela. A classe média - detentora do bastião da estabilidade econômica de um país - sofre os efeitos corrosivos e impactantes de perda de sua qualidade de vida. E isto é coisa do PT!