A dificuldade de atendimento nas unidades públicas de saúde de Salvador fez mais uma vítima na quinta-feira (15). O aposentado Antônio Rosentino Melo, 72 anos, mor
reu no Hospital João Batista Caribé porque não conseguiu uma vaga num leito de unidade de terapia intensiva (UTI). Os familiares de Melo contaram que ele foi internado na sexta-feira da semana passada (9), com fortes dores no peito. Segundo a família, somente na manhã de terça (13), eles conseguiram uma vaga para Antônio no Hospital das Clínicas (HC). “No entanto, a ambulância só foi buscá-lo pela tarde e quando chegou lá, quebrou”, contou o marido da sobrinha de Antônio, Otaciano Vieira. “Depois disso, colocaram ele de volta na maca do hospital e foram pedir auxílio”, disse. O hospital então solicitou o apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que só chegou ao local pela noite. “Quando a ambulância do Samu chegou foi a mesma coisa, o ventilador não funcionava e eles largaram o Antônio lá novamente em estado grave”, relatou Otaciano. Segundo ele, na quarta, a vaga que seria de Antônio no HC foi ocupada por outro paciente. O corpo do aposentado foi enterrado no final da tarde de quinta-feira (15), no Cemitério de Periperi. De acordo com o diretor da regulação da Secretaria estadual de Saúde (Sesab), Ricardo Gouveia, a ambulância sofreu uma pane elétrica e o auxílio do Samu chegou ao hospital logo em seguida. “A transferência do paciente foi inviabilizada, pois o estado de saúde dele era muito grave para ser transferido”, afirma. Hoje, existem 312 vagas de UTI distribuídas nas 16 unidades hospitalares da rede estadual da Bahia. A previsão da Sesab é aumentar a oferta de vagas com as obras do Hospital São Jorge, Hospital do Subúrbio e HGE. (Camila Botto /CORREIO).
reu no Hospital João Batista Caribé porque não conseguiu uma vaga num leito de unidade de terapia intensiva (UTI). Os familiares de Melo contaram que ele foi internado na sexta-feira da semana passada (9), com fortes dores no peito. Segundo a família, somente na manhã de terça (13), eles conseguiram uma vaga para Antônio no Hospital das Clínicas (HC). “No entanto, a ambulância só foi buscá-lo pela tarde e quando chegou lá, quebrou”, contou o marido da sobrinha de Antônio, Otaciano Vieira. “Depois disso, colocaram ele de volta na maca do hospital e foram pedir auxílio”, disse. O hospital então solicitou o apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que só chegou ao local pela noite. “Quando a ambulância do Samu chegou foi a mesma coisa, o ventilador não funcionava e eles largaram o Antônio lá novamente em estado grave”, relatou Otaciano. Segundo ele, na quarta, a vaga que seria de Antônio no HC foi ocupada por outro paciente. O corpo do aposentado foi enterrado no final da tarde de quinta-feira (15), no Cemitério de Periperi. De acordo com o diretor da regulação da Secretaria estadual de Saúde (Sesab), Ricardo Gouveia, a ambulância sofreu uma pane elétrica e o auxílio do Samu chegou ao hospital logo em seguida. “A transferência do paciente foi inviabilizada, pois o estado de saúde dele era muito grave para ser transferido”, afirma. Hoje, existem 312 vagas de UTI distribuídas nas 16 unidades hospitalares da rede estadual da Bahia. A previsão da Sesab é aumentar a oferta de vagas com as obras do Hospital São Jorge, Hospital do Subúrbio e HGE. (Camila Botto /CORREIO).
Esta é a Bahia do PT, que Wagner diz ter tudo de bom, mas que sofre a mediocridade de um governo péssimo, que não cuida bem da sua gente. Lamentavelmente!
ResponderExcluirOtávio Barros
ESTA TRAGÉDIA TEM OCORRIDO CONSTANTEMENTE NOS HOSPITAIS BAIANOS. MAS A PROPAGANDA GOVERNAMENTAL AFIRMA QUE ESTÁ TUDO SOBRE CONTROLE E QUE NUNCA SE FEZ TANTA PELA SAÚDE DOS BAIANOS. SERÁ QUE A FAMÍLIA DESTA POBRE VÍTIMA, ACREDITA NESSA LOROTA?
ResponderExcluirLUIZ CLÁUDIO BARRETO
E ASSIM A BAHIA VAI CONTANDO SEUS MORTOS...
ResponderExcluirGIL