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4 de setembro de 2009

NENHUMA UNIVERSIDADE BAIANA OBTEVE CONCEITO MÁXIMO

O Ministério da Educação divulgou hoje (31) os Índices Gerais de Cursos das Instituições (IGC), para todas as universidades, centros universitários e faculdades do País. O IGC é um indicador de qualidade de instituições de educação superior que considera a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado e doutorado). De acordo com a pontuação, as instituições são classificadas em faixas que vão de 1 a 5.Na Bahia, das 91 instituições avaliadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 25 obtiveram o conceito (2), 60 o conceito (3) e apenas 6 instituições ficaram com o conceito (4). Nenhuma universidade baiana alcançou a nota máxima (5), nem a pior colocação (1). Entre as universidades e faculdades avaliadas na Bahia, destacam-se as Universidade Federal da Bahia (Ufba), com conceito 4, a Universidade Católica do Salvador (Ucsal), com conceito 3, a Unijorge, conceito 3 e a Faculdade 2 de Julho (F2J), conceito 3.Brasil - Em todo o País apenas 21 entre as 2 mil instituições avaliadas em 2008 obtiveram nota máxima no IGC. O indicador, que foi divulgado pela primeira vez no ano passado, atribui notas às faculdades e universidades, levando em consideração a qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação. Entre as universidades com a maior avaliação (IGC 5), 11 são públicas e dez privadas. A nota mais alta ficou com a Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (Ebape), do Rio de Janeiro, que é particular. O Instituto Tecnológico da Aeronáutica, que é federal, ficou com o segundo lugar, seguido pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), estadual. Em último lugar no ranking (com IGC 1), está a Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais de Maceió (FAMA), que é privada.Do total das instituições avaliadas, 884 (44%) obtiveram IGC 3, considerado razoável. Dezoito instituição ficaram com IGC 1 e 570 com IGC 2, considerados ruins, o que representa quase 30% do universo de entidades avaliadas.Mais de 300 instituições ficaram sem conceito porque não houve participação mínima dos alunos de alguns cursos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). É o caso na Bahia, da Facdelta, Nove instituições de ensino superior podem ser descredenciadasAs 9 instituições de ensino superior que em 2007 obtiveram nota 2 no Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC) estão na “malha fina” do Ministério da Educação (MEC). As comissões de avaliação que visitam as universidades após o baixo desempenho do IGC confirmaram as más condições de oferta do ensino. No índice divulgado hoje (31), essas instituições também obtiveram o conceito 2, considerado insatisfatório. Uma delas já foi descredenciada.No grupo das nove instituições, a Faculdade Cidade de João Pinheiro (MG) já foi descredenciada. Segundo a secretária de Ensino Superior do MEC, Maria Paula Bucci, havia “tantas irregularidades” na oferta do ensino que não foi possível firmar um termo de sanamento que pudesse resolver a situação.As outras instituições entraram com recurso na Comissão Técnica de Acompanhamento e Avaliação (CTAA) do MEC para revisão da nota obtida após a avaliação presencial. Se o IGC for confirmado pela comissão técnica, essas universidades ficam impedidas de abrir novos cursos ou ampliar as vagas nos já existentes. Também será exigido que essas instituições assinem termos de saneamento com o ministério para melhorar a qualidade do ensino oferecido.As oito instituições que estão nessa situação são o Centro de Ensino Superior de Valença (RJ), a Escola Superior de Agronomia de Paraguaçu Paulista (SP), a Faculdade de Educação Física de Foz do Iguaçu (PR), a Escola Superior de Educação Física de Alta Paulista (SP), a Faculdades Integradas da Terra de Brasília (DF), a Faculdades Integradas Espírita (PR), o Instituto de Ensino Superior Materdei (AM) e a Universidade Ibirapuera (SP).Para a secretária de Ensino Superior, “a legislação busca induzir melhorias”. Entre as medidas que a instituição pode sugerir está a contratação de mais professores mestres e doutores, reforma do projeto pedagófico, além da melhoria da infraestrutura dos campi. Se no prazo de um ano as medidas não forem aplicadas, a universidade pode ser descredenciada.

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