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JOSIAS CAIU SEM QUE HOUVESSE PRANTO POR ELE – Josias Miguel foi exonerado da secretaria de comunicação, sem que houvesse quem quisesse sua permanência. Ninguém lamentou sua saída. O que ocorreu foi uma estratégia de sair sem ser expulso e isto talvez tenha sido o maior legado que Josias deixou para quem queira imaginar ser tão infinito quanto o universo e tão solido quanto um reinado sem súditos! Em sua meteórica e dispensável passagem pela administração do capitão Azevedo, Josias Miguel que foi excelente marqueteiro do então candidato Azevedo, acabou se revelando ineficiente eu seu próprio marketing. Ele venceu como um semideus e se esqueceu de convencer a craque. Ninguém o aplaudiu e a ópera-bufa teve término no começou! Josias errou quando acreditou poder ser a caixa de ressonância dos comunicadores e maestro de uma orquestra para vereadores e lideres das entidades governamentais surdos, mudos e cegos! Josias naufragou porque navegou em águas infestadas de marolas acavaladas e ondas intempestivas. Ele não soube lidar com a classe política e sua função era ser hábil nisso. Ele se afastou de jornalistas e radialistas, quando o óbvio era os aproximar. Ele se ausentou de momentos cruciais da gestão e deferiu sobre questões que desagradaram seus próprios pares no primeiro escalão de governo e a Lei da Mordaça (proibiu entrevistas) foi o ápice da turbulência interna. Ele almejou mais verbas de um poder em estado de descapitalização. Ele decapitou o governo, quando não soube reagir as criticas dos pensadores e formadores de opinião pública. Ele andou a esmo quando quis passar sobre os cadáveres dos seus próprios assessores e houve quem viu e VERÁ que faltou humildade de compreender suas próprias limitações. Josias Miguel transformou aliados em adversários e adversários em inimigos.