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Natal Itabuna

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Trief

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5 de março de 2009

STF PROCESSA GERALDO POR CORRUPÇÃO - Quando menos se espera, eis que o demitido secretário de Agricultura, “deputado” Geraldo S. de Oliveira, surge novamente na página vergonhosa do noticiário nacional, em matéria da revista Isto É desta semana nas bancas, como sempre enrolado nas malhas da lei. Ele e mais 44 deputados e senadores tem contas a prestar à justiça. Desta vez, o ex-prefeito de Itabuna aparece na ficha suja de parlamentares que respondem a ações no Supremo Tribunal Federal-STF, acusado de “captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral”, um processo que se refere à denúncia de compra de votos na eleição de 1996, quando Simões foi às ruas tentar de tudo para eleger na época o peemedebista Renato Costa. O mais curioso é que mesmo antes e logo após a revista circular em todo o país- o que ocorreu nesta última segunda-feira-2, o ex-deputado saiu da toca e deu entrevista aos blogs Políticos do Sul da Bahia e Pimenta na Muqueca e programas de rádio do J. Silva e Roberto de Souza, quem sabe na tentativa de já esboçar alguma desculpa e contra-reação, se é que é possível, dizendo que “ esta ação se refere a uma suposta compra de votos com a doação de cestas básicas do programa Comunidade Solidária. Eu nem era candidato”. E acusou quem o processou dizendo que “foi uma denúncia armada por gente ligada ao ex-prefeito”, referindo-se ao prefeito eleito à época, Fernando Gomes. Isto é o que ele disse para a imprensa. Resta agora saber o que o corrupto deputado vai dizer ao Supremo Tribunal Federal. Corre o risco de ficar inelegível.

6 comentários:

  1. DEFINIÇÃO DO PT “O PT é um partido orientado por intelectuais que estudam e não trabalham, formado por militantes que trabalham e não estudam, comandado por sindicalistas que não estudam e nem trabalham e
    suportados por eleitores idiotas que trabalham pra burro, mas não têm dinheiro para estudar...”
    Jorge Martins Silveira Lins

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  2. Não vai dar em nada.
    Esse tipo de corrupto ainda acaba sendo beneficiado pela ignorancia de eleitores que acreditam nos seus álibes e ainda saem como vítimas de fofocas e armações de opositores.
    Basta ver o que aconteceu com Maluf, Jarder Barbalho, Gesuino, Uldurico Pinto e tantos outros políticos corruptos flagrados roubando o dinheiro público, mas eleitos depois pelo povo roubado por eles.
    São tão nocivos quanto seus próprios eleitores.
    Rogério

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  3. Não vai dar em nada.
    Esse tipo de corrupto ainda acaba sendo beneficiado pela ignorancia de eleitores que acreditam nos seus álibes e ainda saem como vítimas de fofocas e armações de opositores.
    Basta ver o que aconteceu com Maluf, Jarder Barbalho, Gesuino, Uldurico Pinto e tantos outros políticos corruptos flagrados roubando o dinheiro público, mas eleitos depois pelo povo roubado por eles.
    São tão nocivos quanto seus próprios eleitores.
    Rogério

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  4. Os petistas detestam críticas. Os daqui de Itabuna, os de Salvador... do Brasil inteiro. E ficam à beira de um infarto quando se fala mal deles não apenas como políticos, também quando se aponta os defeitos nos eventos que eles promovem, porque para os militantes do PT, o partido da estrela é perfeito. Deviam ter dado uma passadinha em Itabuna depois que os sons dos clarins dos palhaços petistas silenciaram. E aí, com certeza, muita gente ia cair na real ao descobrir que Geraldo Manhoso, apesar daquele jeito caladão, de bobo não tem nada: o prefeito deixou a cidade falida (e ele mais rico), endividada e por isso o povo jamais o fará voltar a ser prefeito. Bernabé.

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  5. É evidente que apenas uma ínfima parte dos eleitores que votaram em Juçara Feitosa, sabia no que estava votando (numa bruxa, que rejeita pobres e os trata com desdém), e isso foi uma inquestionável verdade, tanto para o cidadão comum como para uma boa parte dos militantes partidários do PT e dos partidos que se “aliaram” á sua fracassada candidatura (alguns se venderam explicitamente: PHS, PPS e PMN). Essa gente se limitou a votar em quem o corrupto Geraldo Simões mandou. Ocorre que o dinheiro sujo de Geraldo, ainda é capaz de eleger sua “esposa” para deputado estadual e ele fará tudo por isso, pois sua maior pretensão é se livrar do trambolho e assim poder ter um melhor padrão de vida! E isso tudo com o dinheiro público!!! Carlos Cordeiro

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  6. Reservo-me ao direito de não me identificar. Mas gostaria muito que este meu comentário venha a ser postado. E desejo inicialmente, reconhecer neste seu blog, um espaço democrático e que realmente faz a notícia chegar aos formadores de opinião. Val Cabral tem se revelado um excelente comunicador da imprensa falada e escrita e este seu blog é o melhor da cidade. O assunto que quero abordar necessita da paciência dos leitores, pois não posso expressá-lo sem a delonga que requer suas minúcias. Mas vamos lá:
    O Brasil não é um país intrinsecamente corrupto. Não existe nos genes brasileiros nada que nos predisponha à corrupção, algo herdado, por exemplo, de desterrados portugueses. A Austrália que foi colônia penal do império britânico, não possui índices de corrupção superiores aos de outras nações, pelo contrário. Nós brasileiros não somos nem mais nem menos corruptos que os
    japoneses, que a cada par de anos têm um ministro que renuncia diante de denúncias de corrupção. Somos, sim, um país onde a corrupção, pública e privada, é detectada somente quando chega a milhões de dólares e porque um irmão, um genro, um jornalista ou alguém botou a boca no trombone, não por um processo sistemático de auditoria. As nações com menor índice de corrupção são as que têm o maior número de auditores e fiscais formados e treinados. A Dinamarca e a Holanda possuem 100 auditores por 100.000 habitantes. Nos países efetivamente auditados, a corrupção é detectada no nascedouro ou quando ainda é pequena. O Brasil, país com um dos mais elevados índices de corrupção, segundo o World Economic Forum, tem somente oito auditores por 100.000 habitantes, 12.800 auditores no total. Se quisermos os mesmos níveis de lisura da Dinamarca e da Holanda precisaremos formar e treinar 160.000 auditores. Simples. Uma das maiores universidades do Brasil possui hoje 62 professores de Economia, mas só um de auditoria. Um único professor para formar os milhares de fiscais, auditores internos, auditores externos, conselheiros de tribunais de contas, fiscais do Banco Central, fiscais da CVM e analistas de controles internos que o Brasil precisa para combater a corrupção.
    A principal função do auditor inclusive nem é a de fiscalizar depois do fato consumado, mas a de criar controles internos para que a fraude e a corrupção não possam sequer ser praticadas. Durante os anos de ditadura, quando a liberdade de imprensa e a auditoria não eram prioridade, as verbas da educação foram redirecionadas para outros cursos. Como conseqüência, aqui temos doze economistas formados para cada auditor, enquanto nos Estados Unidos existem doze auditores para cada economista formado. Para eliminar a corrupção teremos de redirecionar rapidamente as verbas de volta ao seu devido destino, para que sejamos uma nação que não precise depender de dedos duros ou genros que botam a boca no trombone, e sim de profissionais competentes com uma ética profissional elaborada.
    Países avançados colocam seus auditores num pedestal de respeitabilidade e de reconhecimento público que garante a sua honestidade. Na Inglaterra, instituíram o Chartered Accountant. Nos Estados Unidos eles têm o Certified Public Accountant. Uma mãe inglesa e americana sonha com um filho médico, advogado ou contador público. No Brasil, o contador público foi substituído pelo engenheiro.
    Bons salários e valorização social são os requisitos básicos para todo sistema funcionar, mas no Brasil estamos pagando e falando mal de nossos fiscais e auditores existentes e nem ao menos treinamos nossos futuros auditores. Nos últimos nove anos, os salários de nossos auditores públicos e fiscais têm sido congelados e seus quadros, reduzidos - uma das razões do crescimento da corrupção. Como o custo da auditoria é muito grande para ser pago pelo cidadão individualmente, essa é uma das poucas funções próprias do estado moderno. Tanto a auditoria como a fiscalização, que vai dos alimentos e segurança de aviões até os direitos do consumidor e os direitos autorais.
    O capitalismo remunera quem trabalha e ganha, mas não consegue remunerar quem impede o outro de ganhar roubando. Há quem diga que não é papel do Estado produzir petróleo, mas ninguém discute que é sua função fiscalizar e punir quem mistura água ao álcool. Não serão intervenções cirúrgicas (leia-se CPIs), nem remédios potentes (leia-se códigos de ética), que irão resolver o problema da corrupção no Brasil. Precisamos da vigilância de um poderoso sistema imunológico que combata a infecção no nascedouro, como acontece nos países considerados honestos e auditados. Portanto, o Brasil não é um país corrupto. É apenas um país que não prestigia e nem cria mecanismos sérios de impedir a corrupção.

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