Val Cabral

PODEMOS OU NÃO OPINAR CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA? - Os conflitos domésticos fazem parte do dia-a-dia de muitos de boa parte dos itabunenses. Medo da policia, insegurança quanto a subsistência, desconfiança na justiça e falta de informação pesam sobre as vítimas. O círculo fechado em que vivem muitas vítimas, homens e mulheres, são um obstáculo para conseguirem encontrar soluções alternativas para as suas situações de vítimas de violência. Mas elas existem. De acordo com a gravidade da situação, pode-se recorrer à família, a amigos, à polícia ou às associações de apoio. As pessoas precisam saber dos seus direitos e sobre o que pode ser feito para conter a fura dos seus verdugos. O silêncio os favorece. As alterações que se anunciam na lei Maria da Penha são uma esperança. A violência entre quatro paredes não é assunto para ser resolvido pelos familiares envol¬vidos: é um crime para se tratar como tal. Deter o agressor fora do flagrante delito é essencial para proteger quem está sujeito a ofensas. A capacidade de resposta do poder judicial tem de ser maior e o sistema agir em tempo útil. O Estado deve garantir apoio psicológico e logístico para reconstruírem a sua vida. A falta de informação é freqüente. Cabe às instituições e à po¬lícia esse papel. O isolamento a que se submetem é um entrave no acesso à informação. A responsabilidade de se buscar solução para este problema, é de todos nós. Talvez nós possamos ajudar. Na sua opinião quais as causas fomentam a violência doméstica e de que forma a sociedade deva participar no combate a este mal? Participe! Manifeste sobre o tema! Sua idéia pode contribuir para melhorar a convivência nos lares! Faça sua parte! Junte-se a nós. Postem aqui suas opiniões.