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16 de maio de 2025

GOVERNO DA BAHIA COM MAIS ÍNDICES VERGONHOSOS: MENOS MÉDICOS GINECOLOGISTAS E OBSTETRAS NO PAÍS

Raríssimo são os setores do governo da Bahia, com índices que não vejam vexatórios e preocupantes.

    A gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT), está cada vez mais demonstrando inabilidade administrativa, com índices que submetem os baianos as piores condições de qualidade de vida no Brasil. E a Saúde é m dos setores, que mais tem sofrido. A Bahia registrou uma das médias mais críticas nos dados relacionados à quantidade de especialistas em Ginecologia e Obstetrícia do Brasil.

O estado tem uma média abaixo da razão nacional dos números de profissionais.  Ambas categorias são consideradas exclusivas e essenciais para a saúde da mulher. A pesquisa apontou que na comparação com o nível nacional de 37,07 especialistas por 100.000 mulheres, a Bahia tem somente 24,49 médicos por 100.000 pacientes do sexo feminino. A oferta desses profissionais entra na lista das unidades da Federação inferior a marca, dividindo o ranking com o Ceará (24,31), Amapá (23,29), Acre (21,46), Amazonas (20,09), Pará (15,34) e Maranhão (15,03).

    Os números foram na contramão de outras regiões do país, a exemplo de Brasília, que liderou a média com 91,96, São Paulo em 47,38 Espírito Santo em 46,85 e Rio Grande do Sul 46,68, Mato Grosso do Sul, 41,06 e Rio de Janeiro com 40,93. Os dados obtidos em território baiano preocupam por conta da necessidade de mais especialistas da área. A falta desses médicos pode ocasionar em diferentes problemas para as mulheres, principalmente das gestantes, que necessitam de serviços obstetras.

    A Bahia tem hoje uma das taxas de mortalidade materno-infantil mais altas do Brasil, comparados a locais como a África Subsaariana, fazendo do estado um dos piores lugares para se nascer. O baixo número de trabalhadores do setor se deve a más condições de trabalho e por conta questões contratuais classificadas como precarizadas. A primeira questão é as más condições de trabalho. Segundo é a questão de vínculos empregatícios e contratos, que estão extremamente precarizados, onde os profissionais não têm segurança e, de fato, isso leva a uma insegurança que as pessoas preferem fazer outras especialidades onde não seja tão demandada.

    Há necessidade de ter uma quantidade duas vezes maior das duas classes, em especial na rede pública baiana. Diante da situação caótica em que a Bahia está na assistência obstétrica, no mínimo, o dobro dos profissionais que já existem atuando deveriam ser formados para suprir a necessidade do estado. O número de profissionais para atender a saúde da mulher é um fato relevante. Isso é realmente um dado que necessita da atenção, principalmente, dos setores públicos.

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