Havia numa cidade do interior, uma bruxa maligna, que não queria que as pessoas fossem felizes e saudáveis. Mal amada, ranzinza e antipática, a dita cuja não voava montada numa vassoura (pois não gostava de por nada de pau entre as pernas); não usava chapéu com abas grandes e pontiagudo (pois nem cabeça possuía para esconder sua cara de pau) e não usava aqueles vestidos longos e tradicionais das bruxas, pois não se envergonhava de mostra suas varizes, estrias e celulite!
A bruxa não se sentia bem vendo pessoas bem de vida. A
alegria dela, era ver as pessoas debilitadas e vulneráveis. Ela era a rainha
verduga dos incautos, que por ventura tivessem o infortúnio de cruzar seu
caminho. Sua estratégia consistia em confundir as pessoas, pois se passava de
feiticeira bem intencionada, para depois de conquistar confiança, fazê-las
sofrer, adoecer e se desesperarem. Poucas pessoas escapavam das suas garras de
ave de rapina!
Mas como reza a lenda, “Não há mal que dure para sempre” e "Todo fim tem seu começo". A bruxa pensou que podia permanecer com sua arrogância, prepotência e estupidez. Mas teve que se deparar com um guerreiro (sem papas na língua), que começou a denunciar suas mazelas e despertar a consciência do povo até ela sucumbir diante dos fatos e rejeição de quem acabou tendo conhecimento da sua malevolência. A bruxa personificou a pecha de “o mal por si só se destrói”!
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