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5 de dezembro de 2024

QUASE NÃO HÁ VAGAS DISPONÍVEIS, PARA QUEM PRETENDE SER ELEITO DEPUTADO FEDERAL PELA BAHIA

É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um pobre ser eleito deputado federal!

    Para as eleições de 2026 no Brasil o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) disponibilizará R$ 4,96 bilhões aos partidos políticos. A distribuição dos recursos do FEFC entre os candidatos é uma decisão interna das legendas (100% sob controle dos atuais deputados federais), que devem respeitar apenas, a cota mínima para candidaturas de mulheres e de negros; consequentemente, quem estiver com mandato acabará decidindo a destinação destes recursos.

    E para quais candidaturas deverão ser destinados quase 100% dos recursos do FEFC? A resposta será exata para quem disser: “Deputados Federais”, sobretudo, com vigência de mandatos e candidatos à reeleição, ou que não tenham pretensão de renovação de mandatos, mas estejam apoiando candidaturas de parentes e aderentes.

E o que não faltará para essa casta privilegiada da política, é dinheiro público, para cooptação do povo. Nas eleições municipais deste ano, os partidos com mais recursos do FEFC foram o PL com R$ 886,8 milhões, o PT com R$ 619,8 milhões e União Brasil, PSD e PP, respectivamente, com R$ 536,5 milhões, R$ 420,9 milhões e R$ 417 milhões.

    Estes fatos nos fazem acreditar, que muitos poucos deputados federais não serão reeleitos. Embora alguns deverão ser preteridos por concorrentes mais ricos e influentes, como é o caso do chefe de gabinete do correligionário senador Jaques Wagner, Lucas Reis. Para ser eleito deputado federal, o candidato deve dispor de mais de dez milhões de reais, para cooptação de lideranças e compra de votos; sem os quais é surreal vencer!

    Portanto, não é sensato alguém acreditar que não sejam reeleitos os Deputados Federais, Otto Filho (PSD), Elmar Nascimento (UB), Diego Coronel (PSD), Antonio Brito (PSD), Neto Carletto (Avante), Roberta Roma (PL), Claudio Cajado (PP), Mário Negromonte Jr (PP), Léo Prates (PDT), Deputado Dal (UB), Gabriel Nunes (PSD), Paulo Azi (UB), Ricardo Maia (MDB), Jorge Solla (PT), Zé Neto (PT), Daniel (PCdoB), Adolfo Viana (PSDB), Marcio Marinho (Rep), Afonso Florence (PT) e Alice Portugal (PCdoB).

Não terá nenhuma consistência lógica as derrotas em suas pretensões de serem reeleitos, dos Deputados Federais Sérgio Brito (PSD), Waldenor Pereira (PT), Lídice Da Mata (PSB), Bacelar (PV), Arthur Maia (UB), Paulo Magalhães (PSD), Alex Santana (Rep), Ivoneide Caetano (PT), Joseildo Ramos (PT), João Leão (PP), Capitão Alden (PL), João Carlos Bacelar (PL), Valmir Assunção (PT), Rogeria Santos (Rep), Leur Lomanto Jr - (UB), José Rocha (UB), Pastor Sargento Isidório (Avante), Felix Mendonça (PDT) e Raimundo Costa (Pod).

Essa é uma realidade inalterável, com exceções para, no máximo, duas a quatro vagas disponíveis! Uma já deve está assegurada por Lucas Reis, o protegido de Wagner! As demais dependerão de muitas “matilhas de lobos guarás – cédulas de duzentos reais –”, ou um daqueles milagres que acontecem de quatrocentos em quatrocentos anos, ou de cem em cem eleições”!

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