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| As Muquiranas desagradam muita gente com sua irreverência |
As
atitudes de alguns foliões do bloco As Muquiranas têm sido amplamente condenada
por diversas mulheres e LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis,
Transexuais e Transgêneros), os quais relatam casos de misoginia, transfobia e
homofobia durante o Carnaval de Salvador. Diversos relatos foram publicados em
redes sociais. Nos últimos dias, várias mulheres estão usando seus
perfis para pedir o fim do bloco As Muquiranas, através da hashtag
#umcarnavalsemmuquiranas, sob a justificativa dos diversos tipos de assédios
que sofreram na avenida. "Houve insultos homofóbicos e jatos e mais jatos
de água na nossa cara. A gente ouvia as risadas e via o peito de inflado com o
ego ultrapassando qualquer barreira de sanidade. A imposição de poder deles
naquele momento e a nossa sensação de impotência foi completamente devastadora
e humilhante. E quanto mais a gente gritava e tentava se defender de alguma
forma, mais eles colocavam as armas na nossa cara, mais eles nos
insultavam", escreveu uma. "Aquelas armas de água que todo mundo,
principalmente as mulheres com toda razão odeiam. É chato, é desagradável, é
abusivo. Se é divertido apenas para um lado, então não é brincadeira",
complementou outra. Este ano, As Muquiranas homenagearam Carmen Miranda e
desfilaram com Parangolé (sábado), Psirico (segunda) e Léo Santana
(terça). Com cerca de 20 mil associados, o bloco As Muquiranas surgiu
em 1965. Neste ano, cada folião cadastrado pagou R$ 780 pela fantasia. Quem não
é associado pagou R$ 830. O bloco desfilou no sábado, na segunda e na terça de
Carnaval, no circuito Campo Grande.

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