A reposição hormonal ainda é vista como um tabu por muitas mulheres
brasileiras. O assunto é um dos principais temas que está sendo discutido no IV
Congresso Norte-Nordeste de Ginecologia Endócrina, realizado em Salvador até
esse sábado (5/4), no Fiesta Convention Center. O primeiro tema a ser abordado
foi a relação entre a sexualidade feminina e o tratamento com estrogênio para
uma melhor qualidade de vida. Sobre o assunto, o cientista baiano Elsimar
Coutinho, ressaltou de que forma a presença do hormônio pode mudar a vida
social e sexual das mulheres menopausadas. “É preciso desmistificar que o sexo
não pode ser algo bom. Uma vida sexual ativa e saudável faz bem não só à
mulher, mas a toda família. Por isso, é preciso que a mulher saiba a
necessidade de repor aquele hormônio que ela perdeu com o tempo”, explica. De
acordo com Coutinho, um dos motivos para a negação à terapia pode ser porque
muita gente não gosta de tomar remédio para disposição sexual. “A reposição não
só traz benefícios para a feminilidade da mulher como também para a saúde do
corpo e da mente”, assegura. CONSEQUÊNCIAS - Outro fator que tem
afastado as mulheres do tratamento é porque muitos acreditam que a reposição
aumenta as chances de câncer de mama. Mas, o professor da Universidade de Yale
(Estados Unidos), Philip Sarrel, um dos palestrantes do Congresso, mostrou
porque é a favor da terapêutica de estrogênio. Por meio de pesquisas, ele
revelou o que aconteceu com as mulheres norte-americanas que interromperam ou
nem iniciaram o tratamento no tempo devido. Segundo ele, houve um aumento
nos índices de osteoporose, infarto do miocárdio, disfunção sexual e sintomas
psiquiátricos, como consequência à rejeição da terapia hormonal. “Esses
resultados nos levam a recomendar um esforço renovado para estimular o diálogo
entre médicos e suas pacientes sobre a terapêutica estrogênica. Esperamos que
esse esforço, resulte em um aumento do uso de terapêutica estrogênica naquelas
pacientes que poderiam obter benefícios com o tratamento”, acredita Philip Sarrel. Ainda
de acordo com o professor, o uso do estrogênio reduz em até 20% o risco de
câncer de mama. Elsimar Coutinho completa ainda que “não existe dúvida que os
hormônios salvam vidas em mulheres e homens que precisam desse hormônio. O
tratamento não só previne doenças, mas, principalmente, devolve a felicidade e
o bem estar delas”, garante médico, considerado a maior referência em
reprodução humana na América Latina. Informações do jornal Tribuna da Bahia.

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