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Natal Itabuna

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Trief

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7 de janeiro de 2013

TROCA-SE OS CARANGUEJOS, MAS A LAMA CONTINUA A MESMA

A semana passada começou com a posse dos novos prefeitos e vereadores no Brasil. Aqui em Itabuna, Vane do Renascer se tornou prefeito. E 20 novos nomes assumiram vagas na Câmara, com o acréscimo do Ruy Porquinho, que, infelizmente, foi o único reeleito. Apenas se troca de caras e nomes. Os problemas são os mesmos, os vícios, idem, e a hipocrisia de sempre. No linguajar bem popular, "troca-se o caranguejo, mas a lama é a mesma". A atividade política no Brasil é uma herança maldita secular que vem desde o período colonial, passando pelo Império, desaguando na República, sempre com a marca da corrupção, da bandalheira, do nepotismo, do empreguismo de aderentes, da roubalheira e do assalto aos cofres públicos! Ser político no Brasil de há muito é sinônimo de corrupto, ladrão, canalha, sem caráter. Embora existam as pouquíssimas exceções. Mil personagens fazendo apologia dos maus políticos foram criados na TV, no cinema, nos jornais, nas novelas, etc. Não é pra menos. Os inúmeros escândalos que pipocam todos os dias na mídia são de deixar qualquer meliante corado de vergonha. Com Congresso, Assembléias e Câmara Municipais, que reúnem o que de pior existe na sociedade brasileira, bem lembram o Brasil colônia, quando os maiores criminosos do Reino eram sentenciados e uma das piores penas era ser mandado para o Brasil. Na Corte a pior condenação, o pior castigo já tinha endereço certo: os quintos dos infernos - Brasil. Diz a tradição que o primeiro advogado aportou por aqui por volta de 1530. Era um ladrão de cavalos em Portugal. Que triste sina! Todo criminoso, todo condenado, inclusive pela Santa Inquisição, que de santa não tinha nada, era despachado para este fim de mundo. Era morte certa nas mãos dos índios, naufrágio das caravelas, doenças tropicais, etc. Enfim, está no DNA dos brasileiros esta cruz, esta sina. O Brasil é assim, como assim também é a Bahia e Itabuna. Ou seja, estamos no mato sem cachorro... sem direito a comer caranguejo.


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