O delegado do município de Gandu, no baixo Sul da Bahia, Madson Santos de Barros, foi preso na manhã desta quinta-feira (14) durante a
Operação Gandu/Pojuca do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais). Acusado de liderar um grupo de extermínio que atuava na Região Metropolitana de Salvador (RMS), Barros foi levado para a capital baiana e está sendo ouvido na sede do Comando de Operações Especiais (COE). Além do delegado, cinco pessoas foram detidas e também estão sendo ouvidas. Outras duas estão sendo encaminhadas de Gandu para Salvador. A operação tinha o objetivo de cumprir doze mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva contra o delegado e agentes de proteção especial da 2ª Vara da Infância e Juventude de Salvador que também agiam na RMS. Até o momento, já foram cumpridos oito dos doze mandados. A coordenadora do Gaeco, Ediene Santos Lousado, informou que durante a operação foram apreendidos armas, munições, algemas, coletes e distintivos. Através de nota oficial, o Ministério Público da Bahia explicou que “a ação penal contra o grupo foi deflagrada na comarca de Gandu pelo crime de homicídio cometido em 1º de maio de 2009 contra Marcos José dos Santos Barbosa, que foi assassinado em sua residência, enquanto dormia, pelo grupo de extermínio liderado pelo delegado”. Na ocasião, quatro pessoas ainda foram espancadas, entre elas a irmã e o pai da vítima. CRIMES - O delegado Barros já tinha sido autuado em flagrante em 2009, acusado de racismo, desacato e por liderar uma milícia na cidade de Gandu quando era delegado titular. Na época, ele teria contratado homens armados, não-policiais, para acompanhar as ações contra a criminalidade. Os chamados X-9 agiam sem conhecimento da Justiça e não estavam autorizados a participar das ações que vitimou inocentes. O delegado é acusado ainda de ter ofendido, com palavras racistas, um policial de plantão.
Operação Gandu/Pojuca do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais). Acusado de liderar um grupo de extermínio que atuava na Região Metropolitana de Salvador (RMS), Barros foi levado para a capital baiana e está sendo ouvido na sede do Comando de Operações Especiais (COE). Além do delegado, cinco pessoas foram detidas e também estão sendo ouvidas. Outras duas estão sendo encaminhadas de Gandu para Salvador. A operação tinha o objetivo de cumprir doze mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva contra o delegado e agentes de proteção especial da 2ª Vara da Infância e Juventude de Salvador que também agiam na RMS. Até o momento, já foram cumpridos oito dos doze mandados. A coordenadora do Gaeco, Ediene Santos Lousado, informou que durante a operação foram apreendidos armas, munições, algemas, coletes e distintivos. Através de nota oficial, o Ministério Público da Bahia explicou que “a ação penal contra o grupo foi deflagrada na comarca de Gandu pelo crime de homicídio cometido em 1º de maio de 2009 contra Marcos José dos Santos Barbosa, que foi assassinado em sua residência, enquanto dormia, pelo grupo de extermínio liderado pelo delegado”. Na ocasião, quatro pessoas ainda foram espancadas, entre elas a irmã e o pai da vítima. CRIMES - O delegado Barros já tinha sido autuado em flagrante em 2009, acusado de racismo, desacato e por liderar uma milícia na cidade de Gandu quando era delegado titular. Na época, ele teria contratado homens armados, não-policiais, para acompanhar as ações contra a criminalidade. Os chamados X-9 agiam sem conhecimento da Justiça e não estavam autorizados a participar das ações que vitimou inocentes. O delegado é acusado ainda de ter ofendido, com palavras racistas, um policial de plantão.
Val Cabral, todo mundo sabe que tem bandido pra todos os lados nessa terra, mas tinha que os policiais virarem bandidos também?
ResponderExcluirVeja bem, nós estamos pagando para esses bandidos serem bandidos por que essess policiais somos nós que pagamos para esses serem policiais... entendeu a falta de lógica??!
José Carlos Conrado de Freitas
Prezado amigo Val Cabral
ResponderExcluirÉ horrível haver um delegado criminoso. Isso é o que mais próximo se aproxima do cúmulo do absurdo. Mas não é nenhuma novidade a existência de delegado bandido. Raros são os que não conseguem se livrar da impunidade.
Quem é advogado sabe que qualquer tipo de negócio ilegal tem um dedinho da polícia, principalmente da civil. Desde os mais "simples", como o jogo do bicho, até o tráfico de drogas.
Qualquer um que queira manter um negócio ilegal, seja uma boca de fumo, um prostíbulo, ou um bingo clandestino tem que pagar propina para a policia civil. E não é um policial que vai extorquir sozinho não! É um negócio institucionalizado! Paga-se para a polícia, não para o policial. O dinheiro vai parar nas mãos de algum delegado de alto escalão, e vai sendo distribuído para os níveis mais baixos, proporcionalmente.
Os PMs, quando envolvidos, geralmente são a "mão de obra barata". São aqueles que vão lá fazer com quem não entra no esquema, o que deveriam fazer normalmente, ou seja, apreender, prender e apresentar ao delegado. Em troca recebem um pequeno "faz-me rir".
Paulo do Pontalzinho
paupont@bol.com.br
Estamos diante de uma situação que retrata bem o quanto estamos vulneráveis com gente assim como delegado. Ele era considerado um delegado modelo na policia civil, porque o que vale no Brasil hoje, é ser corrupto... essa terrível realidade já vem de cima como péssimo exemplo. Flávio Torquato de Souza
ResponderExcluirÉ a Polícia da Bahia fazendo um "biquinho" pra sobreviver... e a Segurança Pública até o talo com o crime organizado... e repleta de delegados assassinos, corruptos, sanguinários...
ResponderExcluirMas o Governador do Estado não é especialista em Segurança Pública?? Não acha que a da Bahia é exemplar?
Só acredito nisso se ele colocar seus filhos para estudar eme scolas de periferia, ou simplesmente dar umas voltinhas na orla de Salvador depois das 18 horas... sem segurança para protegê-los.
Daniel Costa da Silva