Janja está furiosa por Rui Costa, supostamente, ter vazado seu destrambelhamento na China!
Prefeitura Itabuna
Trief
17 de maio de 2025
POMBO CORREIO EM O NOVO INFERNO ASTRAL DE RUI COSTA, O GOVERNADOR REBORN E A VIAGEM IMPRODUTIVA DE JERÓNIMO À CHINA.
INFERNO
ASTRAL - O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), vive um novo
inferno astral em Brasília após ser acusado de vazar para a imprensa o fatídico
episódio da primeira-dama Janja da Silva com o presidente da China, Xi Jinping,
sobre o Tik Tok, durante agenda do presidente Lula (PT) no país asiático. Nas
rodas de conversa na capital federal, o caso não é novidade, visto que Rui já
era suspeito de ter vazado para a mídia outros episódios envolvendo Janja e até
“tretas” internas no Palácio do Planalto, especialmente aquelas relacionadas a
desafetos dele. Diante do caso, o ministro vem sendo chamado de “plantador de
notas oficial da República”. O mais curioso, apontam parlamentares, sob
reserva, é que Rui sempre foi avesso ao trabalho da imprensa, vide sua passagem
pelo governo da Bahia, onde costumava dar tratamento hostil a profissionais da
comunicação.
DEPOIS
DA QUEDA, O COICE - Para completar a nova fase turbulenta, Rui viu a
Controladoria-Geral da União (CGU) constatar possíveis irregularidades dele no
uso de verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para obras nos
municípios Ipiaú e Itagibá, na região onde ele supostamente tem uma fazenda
registrada no nome de uma aliada política local. O caso, entretanto, foi
arquivado pela Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência. A CGU, por outro
lado, identificou “situações que podem configurar, em tese, conflito de
interesses ou infração ao Código de Conduta da Alta Administração”.
Congressistas já dizem que a oposição vai explorar o caso para desgastar ainda
mais o ministro, que, de fato, vive um novo inferno astral.
GOVERNADOR REBORN - Um comentário espirituoso fazendo menção à tendência dos
“bebês reborn” arrancou risos de uma roda de políticos esta semana. O
comparativo com os bonecos realistas, que parecem de verdade, mas não o são,
mirou o desempenho do governador Jerônimo Rodrigues (PT). “É o nosso governador
reborn, parece que é, mas não governa”, disse um crítico ácido do petista. Até
aliados que ouviram a piada não conseguiram evitar a gargalhada.
TURISMO OFICIAL - Por falar em Jerônimo, a nova viagem do governador à China,
integrando a comitiva de Lula, rendeu muitos vídeos para as redes sociais, é
verdade, mas deve terminar sem nada de concreto para a Bahia. Não houve nenhum
avanço em relação à Ponte Salvador-Itaparica, projeto tão alarmado por
Jerônimo, mas que segue indefinido. Inclusive, numa reunião com o presidente
chinês Xi Jinping, Lula levou seus ministros, o presidente do Senado, Davi
Alcolumbre, e o deputado federal Elmar Nascimento, que representou a Câmara,
mas Jerônimo ficou de fora. Ou seja, aparentemente, nem mesmo Lula está
interessado no projeto da prometida ponte.
REALIDADE
À PORTA - Tem sido cada vez mais raro ver aliados do governador
Jerônimo Rodrigues na tribuna da Assembleia Legislativa defendendo ações da
administração estadual, principalmente depois do próprio governador ter
admitido publicamente que sua gestão não anda nada bem. Não foi diferente esta
semana, quando o Atlas da Violência mostrou que pela nona vez consecutiva a
Bahia segue no topo do ranking nacional de homicídios com quase sete mil
ocorrências em 2023. O que se ouviu nos bastidores entre os governistas foi que
o cenário não oferece mais margem para relativizar os números nem blindar o
governador. “A realidade bateu à porta”, disse um apoiador do petista.
ENVELHECEU
MAL - Desta
vez, o PT também não conseguiu sequer explorar aquela antiga tese de que o
combate à violência não se faz apenas com polícia, mas com políticas sociais,
educação, cultura, lazer e geração de empregos. Isso porque a Bahia também está
com os piores indicadores sociais do Brasil: com a maior taxa de desempregados,
com a segunda pior educação do país, com o maior número de pessoas analfabetas
acima de 15 anos e com espaços culturais e de lazer completamente degradados, a
exemplo do antigo Centro de Convenções, do Parque Metropolitano de Pituaçu e do
Teatro Castro Alves - fechado desde janeiro de 2023 após um princípio de
incêndio. O discurso petista envelheceu mal junto com um pacote de programas
sociais que não entregaram o resultado esperado.
DESVIO
- A
interdição da ponte sobre o rio Jequitinhonha, na BR-101, na altura de Itapebi,
escancarou mais um sintoma da letargia do governo federal, que já vinha sendo
alertado a tempos do risco na estrutura por lideranças da região. Finalmente
quando a travessia foi interditada na semana passada, o estrago já estava
feito: o desvio improvisado obriga agora os motoristas a rodarem mais 70 km por
uma estrada de barro, em condições precárias. O prejuízo logístico atinge desde
o transporte de cargas até a educação, já que o rio divide o município ao meio
e os estudantes precisam encarar um verdadeiro malabarismo diário para chegar à
escola. O episódio é mais uma prova de que o tão propalado alinhamento entre o
governo da Bahia e o governo federal, ambos comandados pelo PT, tem falhado
sistematicamente.
POR
ÁGUA ABAIXO - Deputados estaduais do PP consideram que naufragou a ideia de
mudança em bloco para outro partido após a federação da legenda com o União
Brasil. Como alguns deles desejam ficar na bancada governista, a expectativa é
que eles migrassem para uma única sigla de forma a ter mais poder de barganha.
Contudo, pelo menos dois parlamentares já avisaram que vão traçar seu próprio
caminho e um deles confidenciou que, inclusive, pode não querer deixar o PP.
“Aprendi com o senador Otto Alencar que decisão só se toma quando o momento
exige”, disse, sob reserva.
FUTURO
INCERTO - Integrantes da base governista na Bahia preveem que o PDT
pode passar por maus bocados nas eleições do ano que vem com o retorno à
aliança com o PT. Analistas apontam que a formação das chapas de parlamentares
estaduais e federais pode ser comprometida, a ponto de colocar em risco a
reeleição do deputado Félix Mendonça Jr, presidente da legenda no estado.
Caciques da base dizem que as diferenças entre Félix e Rui Costa são históricas
e que o ministro não pretende mover uma palha para ajudar o pedetista. “Pelo
contrário. Rui nunca engoliu a mudança de Félix no passado e se tiver a
oportunidade vai matá-lo politicamente”, avaliou um influente parlamentar
baiano.
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