Não há entre todas as estórias em meu histórico de leitura de literatura infanto-juvenil, uma só edição em que bruxas sejam mostradas com pertinência às atividades saudáveis. Bruxas são referências do que há de ruim na vida das pessoas. Elas simbolizam medo, traição, ingratidão, fracasso, doenças, envenenamento e enganações! Abaixo mostraremos exemplos de bruxas, que reforçam nossa convicção, do quanto elas são muito perversas, desumanas e ruins:
No filme “A Bela Adormecida” da Disney, a “Senhora de
Todo o Mal”, na primeira versão da história, amaldiçoa a bebê Aurora por não
ter sido convidada para o batizado. A Rainha Má (ou Rainha Feiticeira) de
Branca de Neve e os Sete Anões é, na verdade, a bruxa da história. A Rainha Má,
invejosa da beleza de Branca de Neve, usa um disfarce como bruxa para tentar se
livrar da enteada.
Na
estória de João e Maria, a madrasta, que era uma mulher mesquinha e má, abandona
as crianças na floresta para que fossem devoradas pelas feras. Mas logo ambos
acabam sob as garras de uma outra bruxa, bastante idosa e de aparência
estranha, que era também muito má e os aprisionou. Já na história clássica de
Cinderela, a bruxa é a madrasta dela, que, juntamente com suas filhas, trata
Cinderela com crueldade e a obriga a realizar tarefas pesadas.
Na história de Rapunzel, a bruxa é uma vilã que busca a juventude e a beleza eterna, utilizando para isso uma flor mágica e, posteriormente, Rapunzel, a princesa. A bruxa a trancou em uma torre distante, longe da luz do sol e do mundo exterior. Também existiram a bruxa Morgana de Harry Potter, a bruxa Maligna" do conto "O Mágico de Oz" e Morgana do Castelo Rá-Tim-Bum. Mas não há nenhuma bruxa mais ridícula, repugnante, intragável, desengonçada e antipática, que a BRUXA DA DOENÇA, que não alivia dores no sul da Bahia!
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