A BRUXA DA NOSSA CIDADE TEM HÁLITO E HÁBITOS SUJOS E NÃO HÁ REMÉDIO QUE ALIVIA ISTO!

Existe em nossa cidade, bruxas desajeitadas, com hálito e hábitos sujos, que se acham charmosas e até não querem mais ser bruxas, ou reconhecidas como tais! Mas bruxas são bruxas e não medicina que mude isto.

A literatura, infantil é rica em estórias de bruxas e nos apresenta as mais diversas. Das mais horríveis e perversas, a outras que não são piores, porque a idade não mais as permitem fazer as maldades e voltarem a se deslocarem em suas desconfortáveis vassouras voadoras. AVISO: Esta nossa exposição literária, postada esporadicamente em nosso blog, contém apenas obras de ficção, portanto todas as bruxas aqui retratadas são completamente fictícias. Todavia, se a bruxa da nossa cidade, “pegar a carapuça”, será por conta de se enxergar como tal!

O fato é que as bruxas fazem parte da nossa imaginação desde sempre. Que pai ou mãe já não nos ameaçou com as mais horripilantes histórias de bruxas que comiam crianças? Olhos esbugalhados, nariz grande e com enormes verrugas, boca com um dente só e mãos com garras ferozes para nos pegar. Nossas pernas tremiam, um frio percorria a espinha, ficávamos de cabelos em pé e fazíamos qualquer coisa para nos vermos livres delas.

As bruxas, nós as criamos, a partir de nossos medos e até de nossa dose de maldades. O que seria das histórias de príncipes belos e valentes e das lindas e inocentes princesas não fossem as bruxas horrendas e malvadas com seus feitiços. Elas enriquecem e dão uma pitada de magia às histórias.

Mas as bruxas já não são mais como antigamente, já não vivem mais nas florestas, não usam vassouras e circulam entre nós sem que possamos identificá-las. As bruxas da atualidade, dirigem veículos, fazem cooper às margens do rio; se formam em medicina e até assumem comando de setores importantes da sociedade. Elas se rejuvenescem com cirurgias estéticas, se vestem e conversam bem e até fingem que são agradáveis.

O que nunca muda nas bruxas, é a dissimulação; a personalidade mesquinha, sórdida, maquiavélica, o mau-caratismo, a falsidade, o mal hálito e a persistente incontinência de fétida flatulência. Por mais que a bruxa recorra ao bisturi e por mais que ela consiga de ‘desfeiurar”, ela sempre será ridícula no que pensa, dissimula e faz! Bruxas sempre serão más. Está em sua natureza desumanizada e não há “Juramento de Hipócrates”, que fará com que essas feiticeiras do mal, deixem de ser calhordas e hipócritas!