Embora reconheçamos que resultados eleitorais dependem dos números finais, anunciados pela Justiça Eleitoral, existem candidaturas que são fadadas ao fracasso, pelo conjunto de circunstâncias que a envolvem. E baseado neste fato, podemos antever condições desfavoráveis para a deputada estadual, Cláudia Oliveira (PSD), conseguir êxito em sua pretensão de ser reeleita nas eleições do próximo ano.
O primeiro obstáculo para a
reeleição de Cláudia, paradoxalmente, está em seu próprio partido. O PSD elegeu
9 dos atuais 63 membros da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) e seus três deputados
mais votados: Ivana Bastos – Presidente da
Alba-, Alex da Piatã e Adolfo Menezes; além de Eures Ribeiro, substituído por
Marcone Amaral, Cafu Barreto, Eduardo Alencar, Ricardo Rodrigues, Claudia
Oliveira, Jusmari – secretária -, que será candidata à reeleição.
Cláudia possui no PSD, 9
concorrentes diretos, pois além dos 8 colegas de Alba, há a Primeira Dama de
Itabuna, Andrea Castro, cuja perspectiva de votação supera os três dígitos. E
muito provavelmente, o PSD não repetirá a performance eleitoral passada, pois o
Avante, o PL, MDB, Republicanos e a Federação PT, PCdoB e Partido Verde, deverão
superar o número atual das suas cadeiras na Alba. Os partidos PSB, PSDB, PP, Patriota,
PSC, Psol, Solidariedade e PDT, talvez tenham dificuldades de terem votações
maiores, mas poderão manter suas representações na Alba.
Outro fator complicador para a
candidatura de reeleição de Cláudio, é a decepcionante gestão do esposo,
Robério Oliveira (PSD), no Município de Eunápolis, agravada pela possibilidade de
uma iminente perder o mandato, em decorrência da recente condenação de
inelegibilidade imposta pela Justiça Federal. Robério tem sido hostilizado na
cidade, por não cumprir promessas de campanha e abandonado setores vitais para
a melhoria da qualidade de vida dos eunapolitanos, como saúde, educação,
infraestrutura e assistência social.
A mediocridade do mandato de Cláudia e o irrelevante governo do esposo Robério em Eunápolis (que poderá perder o mandato a qualquer momento), deverão resultar em perda de mais da metade dos votos dos eunapolitanos, que a ajudaram a ser eleita em 2022. Já em Porto Seguro, as lideranças que compuseram o eleitorado de Cláudia estão insatisfeitas e sem compreender os critérios, que resultaram em centenas de nomeações na Prefeitura de Eunápolis e os preteriram.
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