É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um pobre ser eleito deputado federal!
Para as eleições de 2026 no Brasil o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) disponibilizará R$ 4,96 bilhões aos partidos políticos. A distribuição dos recursos do FEFC entre os candidatos é uma decisão interna das legendas (100% sob controle dos atuais deputados federais), que devem respeitar apenas, a cota mínima para candidaturas de mulheres e de negros; consequentemente, quem estiver com mandato acabará decidindo a destinação destes recursos.
E para quais candidaturas deverão ser destinados quase
100% dos recursos do FEFC? A resposta será exata para quem disser: “Deputados
Federais”, sobretudo, com vigência de mandatos e candidatos à reeleição, ou que
não tenham pretensão de renovação de mandatos, mas estejam apoiando
candidaturas de parentes e aderentes.
E o que não
faltará para essa casta privilegiada da política, é dinheiro público, para
cooptação do povo. Nas eleições municipais deste ano, os partidos com mais
recursos do FEFC foram o PL com R$ 886,8 milhões, o PT com R$ 619,8 milhões e
União Brasil, PSD e PP, respectivamente, com R$ 536,5 milhões, R$ 420,9 milhões
e R$ 417 milhões.
Estes fatos nos fazem acreditar, que muitos poucos
deputados federais não serão reeleitos. Embora alguns deverão ser preteridos
por concorrentes mais ricos e influentes, como é o caso do chefe de gabinete do
correligionário senador Jaques Wagner, Lucas Reis. Para ser eleito deputado
federal, o candidato deve dispor de mais de dez milhões de reais, para
cooptação de lideranças e compra de votos; sem os quais é surreal vencer!
Portanto, não é sensato alguém acreditar que não sejam
reeleitos os Deputados Federais, Otto Filho (PSD), Elmar Nascimento (UB), Diego
Coronel (PSD), Antonio Brito (PSD), Neto Carletto (Avante), Roberta Roma (PL), Claudio
Cajado (PP), Mário Negromonte Jr (PP), Léo Prates (PDT), Deputado Dal (UB),
Gabriel Nunes (PSD), Paulo Azi (UB), Ricardo Maia (MDB), Jorge Solla (PT), Zé
Neto (PT), Daniel (PCdoB), Adolfo Viana (PSDB), Marcio Marinho (Rep), Afonso
Florence (PT) e Alice Portugal (PCdoB).
Não terá
nenhuma consistência lógica as derrotas em suas pretensões de serem reeleitos,
dos Deputados Federais Sérgio Brito (PSD), Waldenor Pereira (PT), Lídice Da
Mata (PSB), Bacelar (PV), Arthur Maia (UB), Paulo Magalhães (PSD), Alex Santana
(Rep), Ivoneide Caetano (PT), Joseildo Ramos (PT), João Leão (PP), Capitão Alden
(PL), João Carlos Bacelar (PL), Valmir Assunção (PT), Rogeria Santos (Rep), Leur
Lomanto Jr - (UB), José Rocha (UB), Pastor Sargento Isidório (Avante), Felix
Mendonça (PDT) e Raimundo Costa (Pod).
Essa é uma realidade inalterável, com exceções para, no máximo, duas a quatro vagas disponíveis! Uma já deve está assegurada por Lucas Reis, o protegido de Wagner! As demais dependerão de muitas “matilhas de lobos guarás – cédulas de duzentos reais –”, ou um daqueles milagres que acontecem de quatrocentos em quatrocentos anos, ou de cem em cem eleições”!
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