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Anorina está igual a "farinha de araripina", para quem a prende e ensina! |
Há em Itabuna, uma inquestionável
crise da aprendizagem escolar e este fato pode estar resultando em estudantes que
podem demorar mais anos para atingirem a proficiência em leitura dos alunos dos
municípios que não estão enfrentando a situação de mazelas, a que Itabuna está
submetida. O prefeito atual e seu antecessor, fecharam 14 escolas e governo do
Estado não constrói uma só sala de aula, há mais de dez anos, na maior cidade
sulbaiana. E para que a aprendizagem cumpra a promessa de eliminar a pobreza e
criar oportunidades para todos itabunenses, é necessário que se cumpra três
recomendações de políticas públicas: avaliação da aprendizagem, investimento na
estrutura das escolas – para oferecerem desde a merenda até tecnologia – e
mobilização de todas as pessoas interessadas na aprendizagem, como a
comunidade. A situação se torna preocupante porque, ao mesmo tempo em que há o
aumento significativo de recursos e diminuição de alunos entrando na escola, a
melhora na aprendizagem desses alunos é muito menor do que a desejada. Itabuna
terá em suas escolas municipais, 20 mil alunos do ensino fundamental a partir
de hoje, quando começa o ano letivo de 2018. Entretanto, informações obtidas na
secretária de Educação do Município, revela que para cada 100 alunos que entram
na primeira série, somente 47 terminam o 9º ano na idade correspondente, 14
concluem o ensino médio sem interrupção e apenas 11 chegam à universidade. Para
mudar esse quadro, é preciso uma mobilização da sociedade em defesa da educação
pública, o direcionamento de recursos financeiros para escolas e professores, a
boa gestão desses recursos, a valorização do profissional da educação – seja no
aspecto financeiro seja na formação continuada – e a implantação de medidas
políticas educacionais a longo prazo. Sem isso, o desempenho de nossos
estudantes continuará patinhando.
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