O líder do governo na Assembleia Legislativa,
deputado Zé Neto (PT), tem declarado á imprensa, que “faltou agilidade”
do Governador Jaques Wagner, para reconhecer que a TWB, ex-administradora do
sistema ferryboat, não tinha mais condições de gerir o serviço. A TWB
veio para a Bahia em 2005 e desde o início do governo Wagner, em 2007, os
problemas da concessionária paulista começaram a aparecer. Foram tantos que o
então secretário de Infraestrutura, Batista Neves, enviou vários relatório à
chefa da Casa Civil, Eva Dal Chiavon, apontando as mazelas praticadas pela TWB e
alertando para o perigo que a empresa representava para o patrimônio público. NEGLIGÊNCIA
E INCOMPETÊNCIA - Não faltou só “agilidade” ao governo de Wagner para
a questão da TWB, como preferiu dizer Zé Neto. O governo Wagner negligenciou,
foi conivente, irresponsável e incompetente para assumir de frente a situação.
Deixou para intervir no sistema somente em setembro de 2012, com mais de seis
anos de mandato do governador Wagner. Quem entendia um pouquinho da situação,
sabia que seria impossível reformar quatro dos sete ferries que foram
sucateados em apenas três meses. Mas o governo preferiu jogar para a platéia e
prometer sete embarcações operando desde o Natal. E os problemas continuam:
somente três navios em tráfego, em pleno Verão. Um vexame. O POVO QUE SE DANE - O deputado Zé Neto reconhece que a situação do
ferry é dificílima e manda os usuários: “Utilizarem a BR-101, a BR-324 e a
BR-001, sob alegação de estão em excelente qualidade e servem como alternativa
para evitar os transtornos do ferryboat”. RECADO PARA WAGNER - Isto tem que acabar. Essa história de se
recorrer ao mercado de São Paulo para trazer ”gestores” para o ferryboat está
muito manjada. Seria mais um ato condenável do governador Jaques Wagner
autorizar a aplicação de milhões na recuperação da frota, comprar navios novos
e entregá-los de mão beijada para esses espertinhos que vivem a mamar nas tetas
da vaquinha do dinheiro público.

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