Quando se trata de alertar a população sobre um mal que ameaça a saúde das pessoas, principalmente uma doença nova e de fácil contaminação, às vezes
há uma linha muito tênue entre a informação útil, que contribui para a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento do mal, e o estardalhaço que mais serve para produzir pânico e medos infundados do que para auxiliar a comunidade. No caso dessa gripe A, também conhecida como “gripe suína”, de início se criou um pavor fora de proporção contra a carne de porco. É verdade que a nova variação do vírus veio dos suínos, e que o animal em vida é capaz de contaminar o ser humano. Mas logo disseminou-se a idéia de que ninguém mais deveria comer carne de porco, quando de fato o alimento não representa perigo quando bem assado ou cozido. Suinocultores e indústrias foram prejudicados por uma falsa impressão inicial que se espalhou ainda mais rapidamente que a própria doença. Outra informação que acabou sendo desinformação foram as imagens de pessoas usando máscaras cirúrgicas na esperança que elas sirvam de método preventivo contra a nova gripe. Embora seja útil para quem já está doente e quer evitar o risco de contaminar outras pessoas, a máscara não somente de nada serve para quem ainda não contraiu a gripe, como pode colaborar para agravar o quadro, pois o vírus entra facilmente e ainda cria-se um microclima úmido entre o nariz e a boca da pessoa, que facilita o desenvolvimento do vírus H1N1. Por fim, as notícias de mortes pela doença são dadas com estardalhaço na imprensa, quando de fato o índice de mortalidade é baixo comparado com o de outras doenças infecciosas. . Mas o alarde cria a impressão de uma epidemia devastadora.
Devemos ser vigilantes, não devemos entrar em pânico, temos que estar preparados.
ResponderExcluirNão é para criar pânico.As pessoas precisam saber os riscos que vivem. O sentimento de pânico generalizado ainda é muito grande.
ResponderExcluirApesar de ter amenizado o grau de alastração desta gripe, devido a concientização da população, ainda há o que temer, pois se não continuarmos com estes cuidados este mal criará força novamente.
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