O Estado da Bahia abandonou os jovens à própria sorte e não combate as facções criminosas, que estão os adotando e os assassinando!
Sempre me falaram e nunca duvidei, que não existe neste mundo, amor que seja maior, que o amor de uma mãe por seu filho. Isto é divino, sublime e inquestionável. Tanto quanto a extrema dor dilacerante, que sente uma mãe, diante do corpo falecido do filho: não há dor maior! Essa dor deve alcançar impacto maior, quando o filho está desaparecido, sob suspeita fúnebre, ou filho morto, cujo corpo não tem sepultamento por familiares.
Essa é uma tragédia recorrente nos tempos atuais, com
facções criminosas invadindo residências e sequestrando jovens, diante dos
gritos desesperados das mães, que preveem o desfecho fatídico daqueles raptos.
Isto, quando não ocorrem filhos sendo torturados e assassinados sob o olhar
temeroso de suas mães. Essa é uma dor infinita e monstruosa, que fará o choro e
o sofrimento durarem para sempre. E não há palavras que as acalentem. Só a fé
em Deus atenuará a profundidade do desassossego e da angústia.
Mães baianas sofrem mais, pois a Bahia é o estado onde
mais filhos são mortos. Mata-se na Bahia, quase o dobro dos homicídios em São
Paulo, cujo estado tem população triplicada em relação a Bahia, que possui a
maior quantidade de facções criminosas entre todas unidades federativas do
Brasil e onde se gasta dinheiro público, muito mais com propaganda, que o
investido em segurança pública. Se o Estado fosse organizado, eficiente e
implacável, quanto as facções criminosas, com absoluta certeza elas nem
existiram mais.
Cada mãe que chora por morte de filho, é uma dívida que o Estado carrega consigo. Não há humanismo em gastar mais com propaganda, que com combate ao crime. Não existe empatia diante da omissão, descaso e insensibilidade dos políticos e burocratas, diante dos crimes praticados por organizações de bandidos com elevado grau de periculosidade. Bandido bom, é bandido preso e governo bom, é governo que não permite bandidos mandarem muito mais que o Estado!
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