O tema não é fácil de expressar. Nem é difícil na expansão das ideias. Suave é o amor materno, e as mães se sentem felizes sempre que o afeto filial lhes corresponde no mesmo grau de intensidade. Um e outro atingem um ponto de distinção em horas de meditação. A palavra “mãe” encanta, enternece, conforta, estimula. Sustentáculo dos lares, é alicerce e cúpula ao mesmo tempo.
Rainhas de família, as mães exercem um poder suavizante, de
comum acordo com o companheiro eleito para todos os momentos de alegria ou de
tristeza, para todos os dias de luta ou de tranquilidade. A missão da
mulher-mãe nos dias atuais é de uma importância notável, pois ela tem de
conduzir com muita compreensão e paciência os filhos que pensam de forma
diferente e que “batem o pé no chão”, contrariando muitas vezes suas
determinações. E ela sente que a maior alegria de viver está não apenas dentro
dela, mas no que ela espera nos desafios da vida.
A primeira grande necessidade da criança, é a presença
constante da mãe ao seu lado. É indescritível essa necessidade. O bebê vai
crescendo e precisa do contato materno. Mãe assemelha-se a uma arvore frondosa
que dá frutos saborosos e continua oferecendo sua sombra refrescante. Assim, a
mãe abriga aquele embrião, entrega ao mundo o fruto do seu ventre, alimenta,
educa e forja a sua criança, abençoa a sua alma e acompanha com seu espirito
abnegado o homem que gerou.
Passamos a vida entre recordações e esperanças. Recordações
de momentos inesquecíveis vividos com nossos pais, os primeiros dias de aula,
passeios no parque com nossa mãe, enfim, aquele convívio maravilhoso e alegre.
Sempre guardamos de nossa mãe a imagem deslumbrante de sua companhia durante a
nossa infância. É uma época que marca nossas vidas. E a presença de uma mãe é
insubstituível, principalmente até os 6 anos, quando a criança fixa para sempre
as cenas vividas na companhia dos pais.
Quando a mulher assume o importante papel de mãe, arma-se
sempre de coragem e coloca corpo e alma em suas tarefas. Expulsa sempre do
coração o rancor e a covardia e está sempre prestes para manter a paz em seu
lar. A paz sempre existe onde existe paciência, reconciliação e amor. E com
esse sentido a mulher mãe é notável. Evidente que a humanidade sempre louvou o
papel desempenhado pelas mães, mesmo neste mundo conturbado, cheio de
atrocidades, ferocidade, crueldade e desumanidade, chegando ao desespero das
famílias.
É bom recordar que a maternidade não é uma realidade
exclusivamente biológica, mas se expressa de diversas maneiras. A vocação
materna se cumpre em muitas formas de amar. Hoje, mais do que nunca, grandes
deliberações estão sendo assumidas na figura da mulher, quer como conselheira,
como executiva, como idealizadora de realizações, como religiosa, no desempenho
de mandatos nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, na área militar,
em todos os serviços profissionais, assumindo posições realmente invejáveis.
Não podemos esquecer, olhos fixos na história pátria, o que legaram os exemplos de muitas mães itabunenses. De outros lugares podemos citar: Irmã Dulce, Anita Ganibaldi, Ana Neri e Zilda Arns, dentre outras. Neste 11 de maio, consagrado mundialmente às mães, oro pela minha mãe Nice, já na eternidade, e, com todo afeto, amor e carinho abraço minha mulher, Joelma Oliveira, minhas enteadas Ine e Fran, minhas irmãs Alda e Alba, tias, primas e todas as mulheres da minha vasta relação de amigas. E em reverência a elas, felicito todas as mães itabunenses.
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