O presidente americano, Donald Trump, tem avaliado a possibilidade de classificar as facções brasileiras como grupos terroristas, a exemplo do que fez com a organização venezuelana Tren de Aragua. A medida tem apoio de bolsonaristas, que acusam Lula de ser fraco no combate ao crime organizado.
A posição do governo brasileiro de divergir dos Estados
Unidos sobre a classificação de facções como Primeiro Comando da Capital (PCC)
e Comando Vermelho (CV) como organizações terroristas é covarde e dificulta o
enfrentamento do problema. A posição de Lula não só é equivocada, mas também
covarde e faz o Brasil perder tempo para fazer esse enfrentamento.
Setores da economia estão sendo invadidos por organizações
criminosas. Operadores ligados a eles estão substituindo operadores de bem,
como fizeram nos postos de gasolina, na distribuição do cigarro. É o mesmo
modelo e uma violência que não é mais subterrânea, não está mais na periferia,
está em centros econômicos.
A falta de uma ação mais incisiva do
governo, submete o povo brasileiro ao pavor de permanecer refém dos integrantes
das facções criminosas, que praticam o terror nas comunidades, com estupros,
assaltos, espancamentos, furtos, roubos, homicídios e obrigam comerciantes a
pagarem “seguro contra violência” e exploram moradores com “pedágios”.
Ao classificar as organizações criminosas como grupos terroristas, há uma transferência automática da justiça, o que agilizaria julgamentos, bloqueio de bens e prevenção de atos violentos. Assim os órgãos de segurança pública, vão poder fazer a intervenção policial preventivamente. E, com essa prevenção, a população vai ter a liberdade, inclusive para comprar o seu gás ou o seu galão d'água onde quiser.
O fato é que a terrível decisão do presidente Lula de não considerar PCC e CV terroristas é covarde e revela o menosprezo do petista, diante do terror imposto pelos crimes terríveis praticados por essas facções satânicas.
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