Cauã Reymond (45), contou que sofria bullying durante a infância e que se sentia muito solitário por não ter com quem compartilhar isso. A declaração foi feita durante a participação do ator no Altas Horas (Globo) de sábado (24).
"Eu
sofri muito bullying, minha mãe era HIV positivo, minha avó adotou minha mãe,
era mãe solteira e deficiente física. Minha tia, que também foi adotada, era
esquizofrênica. Eu sofria muito bullying na rua porque meu pai morava em Santa
Catarina, então não tinha ali uma figura masculina", afirmou.
No ar como o César Ribeiro do remake
de "Vale Tudo", Cauã disse que não foi um período fácil, mas que isso
o ajudou a ser um ator melhor. "Eu sei que é difícil quando as pessoas
olham para mim hoje, mas eu tive uma infância, muito, muito difícil, muito rica
também, que me ajuda a contar histórias", contou.
Ele
destacou ainda que, na época, tinha receio de contar o que estava vivendo para
a família. "Uma coisa que eu senti em relação ao bullying é que às vezes
chegava em casa e eu não tinha ninguém para falar, eu tinha vergonha, minha mãe
estava correndo atrás da vida, foi mãe muito nova, então eu não falava para
ninguém", comentou.
O ponto de virada, segundo ele, foi começar no esporte. "Eu entrei no jiu-jítsu de 14 para 15 anos e comecei a encontrar uma forma de defesa, de autoestima, de autoconfiança", afirmou. A astróloga Denise Reymond, mãe de Cauã, morreu em 2019. Ela tinha 55 anos e teve complicações geradas por um câncer no ovário.
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