Com 22 candidatos a vereador e renúncia do prefeiturável Coronel Resende e sua vice Ruanna Rocha, para apoiar o então candidato a prefeito, Valderico Júnior (UB), o Partido Liberal (PL) do ex-presidente Jair Bolsonaro e de eleitores conservadores e da direita, foi preponderante para a vitória do União Brasil (UB), nas eleições ilheenses de 2024.
Valderico Júnior obteve 41.567 votos, enquanto a
“petista” Adélia Pinheiro conseguiu 38.928 votos e Bento Lima do PSD conquistou
15.646 votos. O PL teve 3.229 votos, que superaram a diferença de apenas 2.639
votos de Valderico sobre Adélia. Portanto, os votos do PL foram cruciais para
assegurar a vitória de Valderico Júnior.
O PL serviu para ajudar o então prefeiturável do União
Brasil, mas não está havendo reciprocidade: Valderico não aceitando que o PL
tenha candidaturas próprios para o Congresso Nacional e nem para a Assembleia
Legislativa, pois encasquetou que o PL terá que apoiar os candidatos a
deputados estadual e federal do União Brasil, para os quais ele está
compromissado de assegurar votações acachapantes.
Talvez Valderico Júnior não tenha consciência sobre o quanto a ingratidão na política, especialmente em circunstâncias de ocupação de espaços, é frequentemente vista como um comportamento desleal e que prejudica a estabilidade política. A ingratidão é a pior coisa na política, evidenciando a percepção negativa que a falta de gratidão causa. Talvez o prefeito não saiba, que a ingratidão pode levar à autodestruição, como nos ensinou a história de Judas.
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