O ex-prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo pretende voltar a comandar a Prefeitura da cidade e com este propósito está filiado no PDT. E é aí onde a "jiripoca pia" e a porca torce o rabo", pois o PDT está em processo de federalização com PSB e Solidariedade, cujo desfecho será de complicação para sua permanência como seu prefeiturável.
Caso seja consolidada a tríplice conexão de PDT, PSB e Solidariedade numa mesma Federalização, o que haverá é um abacaxi para ser descascado por três prefeituráveis: Capitão Azevedo com PDT, Solidariedade com Pancadinha e PSB com Augusto Castro, são conjecturas impossíveis de acontecer. Na Federação os três partidos só vão poder ter um prefeiturável!
Para complicar mais ainda a situação do Capitão Azevedo no PDT, o partido brizolista está na iminência de virar casaca e deixar de ser "carlista", para entrar no time situacionista dos petistas baianos. Neste contexto, Azevedo será "carta fora do baralho" e se quiser permanecer no jogo, terá que buscar outro abrigo partidário.
E qual seria o destino oportuno para Azevedo fora do PDT? MDB? Talvez sim, mas se os donos do partido na Bahia decidirem se render às imposições e cifrões do petismo e assim barrarem o capitão? PSDB? Os tucanos federalizados ao Cidadania, já estão na coligação de reeleição do Prefeito Augusto Castro (PSD).
PMN, AGIR, AVANTE e PATRIOTA seriam outras alternativas possíveis, mas não recomendáveis, pois não possuem tempo de rádio e televisão, fundo de campanha e nem tamanho de militância e tradição para alavancar uma candidatura majoritária competitiva. Seria como Azevedo competisse numa corrida aquática, com uma canoa contra o adversário pilotando um jet ski.
Neste contexto, restará para Azevedo apenas o União Brasil, que já possui seu candidato a prefeito: Anderson Guinho, atual vice de Augusto. Todavia, este é o cenário que pode viabilizar uma candidatura competitiva e promissora para o Capitão, que nunca escondeu sua fidelidade ao carlismo.
Demover Guinho de ser prefeiturável, será um abacaxi que terá que ser descascado pelo líder maior do União Brasil na Bahia, Acm Neto. E talvez essa não seja uma missão impossível de obter sucesso, pois Guinho sabe que seu eleitorado hoje, está restrito às dimensões de um gabinete na Câmara Municipal.
Quanto ao Capitão, sua maior dificuldade depois de se firmar como candidato majoritário dos carlistas, bolsonaristas e antipetistas, será convergir para si, os prefeituráveis Pancadinha, Isaac Nery, Chico França, Ivan Gusmão e Pastor Elias Fernandes... sem os quais (juntos), nem ele e nem os demais poderão evitar que Augusto Castro se torne o primeiro Prefeito reeleito na história de Itabuna.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.