Primeiro o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), reprovou as contas de 2018 do então prefeito Robério Oliveira (relativas ao período de 7 de abril a 31 de dezembro). Mas depois de atender o pedido de revisão pleiteado pelo gestor condenado, o dito cujo acabou subvencionado com a reviravolta no processo e obteve o beneplácito da aprovação com ressalvas dessas mesmas contas.
Ou seja, O TCM fingiu que reprovou as Conta de Robério e este por sua vez, está fingindo que não está implicado em mazelas, que justificam suas contas serem reprovadas e ele condenado a ressarcir os danos causados ao erário. Isto significa que o TCM, com seus conselheiros nomeados por aliados de pústulas da política, não passa de um antro de hipócritas e operadores de impunidade.
Mas o TCM não tem poder de condenar e sim de propor condenações de gestores useiros e vezeiros em furtarem o erário e fazerem lambanças com os recursos públicos municipais. O TCM encaminha o processo para Câmara dos Vereadores, que é quem tem a prerrogativa de aprovar, ou recusar tais Contas.
É aí onde a porca torce o rabo e a jiripoca pia, contra a lisura que deve nortear o que é justo no trato com essa questão. O fato é que poucos vereadores se dão ao luxo de ler o processo e há até aqueles que se rendem à alienação, compadrio, corporativismo e se submetem a suspeita de mercantilização do voto.
O TCM tratar Robério como "artista", é tão impertinente quanto qualquer vereador ousar votar a favor de um político investigado, processado, condeando e encarcerado, sob implicação de pertencer à liderança da Quadrilha do Fraternos, que furtou mais de 200 milhões de reais dos cofres públicos municipais!

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