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Um profissional de Imprensa que recebe dinheiro para defender, ou criticar, é tal qual um boneco de ventríloquo, ou uma ameba que nos envergonha a todos! |
Há no circulo da imprensa, um termo
denominado de “Jabá”, que se refere ao preço do que se fala e escreve sobre
pessoas, acontecimentos e instituições. Alguns recebem dinheiro (Jabá), para
falar, ou escrever bem, ou mal, de alguém. Quem recebe o Jabá, acaba sendo pago
por um preço muito acima do que vale, ainda que este valor seja de algumas
poucas dezenas de reais. E quem paga o Jabá, o faz por absoluto mau-catarismo e
vigarice. É gente que não tem coragem de manifestar suas próprias opiniões e
acaba recorrendo aos malandros da imprensa, para realizar esta tarefa mesquinha
e vigarista. Jabá é um recurso que funciona como um “caixa dois”, pois
significa dinheiro que não entra na contabilidade oficial do veículo de
imprensa. Vai direto para o bolso do sujeito. E não falta quem o queira. Embora
seja pertinente ressaltar, que profissionais assim, existem em todas as
categorias. Dimensionar sua quantidade é irrelevante. Mas são todos facilmente
reconhecíveis. Alguns ousam elogiar hoje, quem criticava num passado recente. E
vice-versa. E faz isso, sem a menor desfaçatez de que o dinheiro sujo o fez
mudar de opinião. Ganha dinheiro, mas perde o maior patrimônio de um
comunicador, que é a credibilidade. Jabazeiro não tem prestígio e nem se
sustenta através da liderança. Não forma opinião. Deturpa a função da imprensa
e não consegue enganar nem a quem lhe trata como mercadoria. Quem paga Jabá, se
satisfaz em manipular pessoas estúpidas e cujo preço é o descrédito e á
falência moral e ética. Jabá é a moeda dos covardes e de quem não tem a mínima
consciência do que afirmou o Barão de Itararé: “O homem que se vende recebe
sempre mais do que vale”.
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