Uma em cada
cinco mulheres já sofreu violência dentro de casa. O Mapa da Violência 2014
mostra que em 80% dos casos os agressores são namorados e maridos. Para chamar
a atenção para o problema e acabar com o estigma de que a Lei Maria da Penha é
contra os homens, a campanha “Homem de Verdade Não Bate em Mulher”, já tem a
adesão de diversas personalidades. O deputado estadual Augusto Castro (PSDB)
também faz parte este esforço. Solidário com a causa, o deputado Augusto Castro
tem se pronunciado constantemente contra a violência contra as mulheres na
Bahia, sendo o primeiro parlamentar a aderir à campanha. De acordo com ele
apesar das recentes conquistas femininas e da vigência da lei 11.340, conhecida
como Lei Maria da Penha, muitas baianas ainda enfrentam um cotidiano de medo e
violência. Milhares de baianas são assassinadas no estado e não se
ver uma ação do governo do Estado, que vislumbre uma mínima perspectiva de
enfrentamento deste flagelo. Augusto Castro, alerta para o drama ter números
muito maiores, que os registrados oficialmente: “Os casos que são tornados
públicos, não retratam a realidade de várias outras mulheres, mães, filhas,
esposas, enteadas e tantas outras que estão sendo vítimas das mais variadas
formas de violência”, sem contar com políticas públicas de apoio governamental,
afirmou o deputado, observando que sociedade e poder público precisam adotar
medidas que inibam esse tipo de atitude. O parlamentar disse que os
números relativos a agressões contra as mulheres são “inacreditáveis”. Segundo
ele, quatro em cada dez mulheres já foram vítimas de violência na Bahia.
Augusto Castro cita Itabuna como exemplo de inércia do governo Jaques Wagner no
combate a violência a que estão submetidas as mulheres baianas: “Não existe na
cidade nenhuma unidade de amparo para acolhimento de mulheres em condição de
vulnerabilidade e a única delegacia especializada encontra-se em condições
difíceis de atendimento à demanda, pois audiências são marcadas para 4 a 6
meses posteriores ao registro de queixa e estes fatos contribuem para o aumento
da violência e favorece a impunidade” - lamento o deputado Augusto
Castro.
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