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2 de julho de 2014

JOVEM E NEGRO É O PERFIL DOS QUE MORREM DE VIOLÊNCIA

Em média, 100 a cada 1.000 jovens com idade entre 19 e 26 anos morreram de forma violenta no Brasil em 2012, mostra o Mapa da Violência 2014, que considera morte violenta a resultante de homicídios, suicídios ou acidentes de transporte (que incluem mortes aéreas e marinhas, além das que ocorrem nas vias terrestres de circulação). O estudo mostra ainda que a situação não é nova. Nos anos 1980, a taxa era 146 mortes por 100 mil jovens, e passou para 149, em 2012. A diferença também é diagnosticada quando comparados homens e mulheres. Entre 1980 e 2012, no total das mulheres, as taxas passam de 2,3 para 4,8 homicídios por 100 mil. Um crescimento de 111%. Entre os homens, a taxa passa de 21,2 para 54,3. Um aumento de 156%. No caso dos suicídios, a pesquisa revela mortalidade três a quatro vezes maior no caso dos homens, no Brasil. Entre as décadas citadas, as taxas masculinas cresceram 84,9%. Já as femininas, 15,8%. Uma terceira variável chama a atenção na pesquisa: a vitimização dos negros é bem maior que a de brancos. Morreram proporcionalmente 146,5% mais negros do que brancos no Brasil, em 2012. Considerando a década entre 2002 e 2012, a vitimização negra, isso é, a comparação da taxa de morte desse segmento com a da população branca, mais que duplicou. Os negros são excluídos duplamente - pelo Estado e por causa do poder aquisitivo. Isso faz com que seja mais difícil a morte de um branco do que a de um negro. Essa situação não pode ser encarada com naturalidade pela população brasileira. Não pode haver a culpabilização da vítima, para quem o preconceito acaba justificando a violência contra setores vulneráveis. Devem existir políticas de proteção específicas, que respeitem os direitos dos diferentes grupos e busquem garantir a vida da população.

Um comentário:

  1. Val Cabral02 julho, 2014

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