Hoje é o
último dia de paralisação dos professores das redes estadual e municipais de
ensino. O protesto, nacional, pedia a votação do Plano Nacional de Educação, no
Congresso Nacional, além da aplicação de recursos dos royalties do petróleo na
educação, destinação de 10% do PIB para o setor e cumprimento do piso nacional.
O movimento não pautou questões relacionadas as especificações das propostas de
melhoria da qualidade de ensino e nem mencionou a declínio das condições do
ensino público e estes fatos acabou contribuindo para a suspeita de que o
movimento esteja centrado apenas, em uso partidário e eleitoral das representações
sindicais. Em Itabuna, por exemplo, não se constrói uma só sala de aula, há
mais de oito anos e existem reclamações de pais de alunos, contra a falta de
vagas para as séries 5ª a 8ª nos principais colégios estaduais. E não há nenhum
sindicato protestando contra este abandono a que Itabuna está submetida na área
de educação. Talvez isto aconteça, porque os sindicatos estejam atrelados aos
interesses dos atuais governantes do Estado.
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