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Natal Itabuna

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Trief

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16 de janeiro de 2013

O CENTRO COMERCIAL DE ITABUNA É QUASE UMA POCILGA



Sem nenhum resquício de equívoco, considerando-se a qualidade e a diversidade dos produtos oferecidos, o Centro Comercial de Itabuna é um dos mais importantes em todo o sul da Bahia. Por outro lado, sem tentar tapar o sol com peneira, do ponto de vista da higiene é um dos mais imundos do estado, quiçá do país. Retornando aos pontos positivos, é de se aplaudir a variedade dos produtos lá comercializados. Carnes de todos os tipos, aves, peixes, moluscos, crustáceos... Numa profusão de cores, texturas, aromas como em poucos lugares da região. Porém, em torno dessa riqueza, espalha-se o lodo da desvalorização para com os bens intangíveis. A imundície teimosa enfrenta e finda por suplantar todas as tentativas de assear o tradicional mercado. Com razão, reclamam comerciantes e usuários. O cenário que emerge na histórica área da maior feira itabunense é de uma repugnante imundice. Como fazer para enfrentar e vencer tamanha sujidade? Verdade é que a principal responsabilidade é do poder público. Mas essa culpabilidade é mais grave pela falta de eficiência em assegurar a educação sanitária mínima ao conjunto dos feirantes que pela ineficiência em garantir em funcionamento a infraestrutura para seu asseio cotidiano. Precisa-se de projetos de revitalização. Mas é também preciso um acompanhamento permanente, diuturno, capaz de garantir que a atividade feirante não se realize de forma tão suja. Não são poucos os peixeiros que se especializaram em decapitar os pescados de forma que sangue e escamas são atirados como projéteis num raio de vários metros; poder-se citar também a incrível capacidade de parte dos comerciantes em espalharem os resíduos, basta olhar ao longo de meios-fios, margens das vias, em torno das barracas... Necessita-se tanto ou mais de uma ação educativa acompanhada de uma fiscalização rigorosa que de projetos revitalizadores. Ou melhor, a revitalização deve começar pela reeducação, pela observação de normas higiênicas como base, princípio, para a atividade feirante.

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