O juiz Michel Viliani, da Corte
de Las Vegas, nos Estados Unidos, rejeitou na quinta-feira (11 /3) o pedido dos
advogados de um brasileiro de 29 anos, condenado por crimes sexuais, para
que ele possa cumprir a pena no Brasil. O apelo é para que sejam atendidas
normas da Convenção Interamericana sobre Cumprimento de Sentenças Penais no
Exterior, firmada com a adesão dos EUA, em 1993, em Manágua. As informações são
do Estadão. Segundo o advogado Gerson Mendonça Neto, que atua na defesa
do brasileiro com seu colega americano John Momot, o juiz alegou que o Brasil
não é um país sério e, sendo assim, não manterá o condenado na cadeia. O
brasileiro está preso há um ano e meio na cidade de Love Lock, em Nevada.
"O brasileiro está cumprindo pena de 2 a 8 anos. Isso mesmo, pois em
Nevada as penas não são estipuladas por prazo determinado, podendo o condenado
cumprir o mínimo ou o máximo da sentença, a critério de um comitê", disse
Mendonça. Em três meses, o comitê decidirá o tempo de prisão. Ele espera que
seja estabelecida a pena mínima, o que permitirá que o brasileiro seja, em
seguida, deportado. "Mas quem garante que o comitê vai usar de bom senso,
das regras da boa política prisional, ou discriminar, novamente, um brasileiro?"
Abandonado pela mulher americana meses após a prisão, o brasileiro João
Idelfonso vivia legalmente em Las Vegas. "No processo de Idelfonso, foram
juntadas quase uma centena de cartas ou declarações de várias pessoas, como
diretor de escola, ex-vizinhos, amigos, padres, autoridades, empresários, todos
atestando a boa conduta desse jovem brasileiro", disse Mendonça.
"Idelfonso trabalha na limpeza do presídio, mas, agora, se vê impedido de
cursar faculdade, como fazem os outros presos, pelo fato de ser estrangeiro."
O advogado defende para o brasileiro tratamento similar ao que foi dado pelo
Brasil aos pilotos do Legacy, avião que se chocou em setembro de 2006 com um
Boeing da Gol, provocando a morte de 154 pessoas, em Mato Grosso. Eles aguardam
pelo julgamento nos Estados Unidos. Segundo a defesa, o brasileiro foi alvo de
represália de mafiosos de Las Vegas e se viu acusado de crimes sexuais que
teriam sido cometidos quando ele não estava na cidade. Para outros crimes, não
se informa a data em que teriam sido cometidos nem se apresenta prova. O
brasileiro, segundo Mendonça, "esteve à mercê de ser condenado a 25 anos
de prisão ou até a prisão perpétua". Aconselhado pelo advogado americano,
o réu assumiu dois dos 25 crimes de que foi acusado, fazendo um acordo com a
promotoria para não correr o risco de ser condenado a uma pena maior.
"Essa espécie de acordo é comum nos Estados Unidos, principalmente no caso
desse tipo de crime, quando os jurados americanos comparecem com tendência de
condenação", explicou Mendonça. O advogado disse que, por enquanto, o
Consulado brasileiro de Los Angeles nada fez e "até se recusou a enviar
uma carta ao juiz da causa informando que o cônsul estava acompanhando com
interesse o caso". Segundo Mendonça, o Ministério da Justiça do Brasil
informou ao governo americano que seria possível a tramitação de um pedido de
transferência de pessoa condenada. Por Alana Silva.

Que contraste,enquanto o BRASIL da impunidade, da poder politico a todo os tipos de criminoso brasileiros e debaixo da suas asas da injustiça protege e da guarida a criminosos internacionais,o pais do TIO SAM,não mede esforços pra condenar brasileiro inocente.É bom que os brasileiros comesse a ser menos baba ovo dos americano.
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